Cérebro
(Gisele Graciele Marques)
CÉREBRO (POESIA) Que vale um ser senão, entre seres, dominar o seu cérebro? pensar com a unha, imaginar com o nariz, agir parado? sempre, e até olhos tapados, ver? Que pode pergunto o ser oco, vazio, cru, pobre de espírito, nada de alma vagar sozinho, e sofrer? cérebro o que há em comum com a cabeça, o que tem lá dentro, e o que utilizamos aqui fora, são palavras, ou uma antena paranóica, que nos liga a seu mundo, ou talvez oficina do diabo? Pensar como um cavalo, empurrar o ponteiro para que ele se apresse xingar o raciocinio congelar um mundo pra você, o chão girar a lua cair nos seus braços, as estrelas serem todas cor-de rosa, as nuvens serem feitas de açucar, o cérebro ser uma bola azul. Eis o nosso futuro: cabeça grande, cérebro pequeno, pouco conteúdo, corpo flutuante, barriga roncando, língua presa, português morto. O cérebro doente, precisando de um tratamento, paciente burro lutando com o vento. Mudar a nossa falha de consciência e na loucura da mente, afunda-la num copo d''agua para que volte a ter vida. Autora: Gisele Graciele Marques
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