O Prisioneiro De Cristo - Fatos Da Vida De Francisco Cândido Xavier
(R.A. Ranieri)
Ranieri encontrou Chico atendendo uma multidão de pessoas, carregado das dores do povo, esquecendo-se de sua própria dor, com a pressão em quatro. Chico dava seu corpo e sua alma à humanidade inteira. Em sua volta havia um clima capaz de fazê-lo captar as forças de outra humanidade. Chico é um homem simples, que gosta de brincar e ensinar através de histórias. se parecia mais com Sócrates do que com Francisco de Assis. Sócrates era engraçado, sutil, puro e sagaz. Gostava de contar histórias como o Chico. Se parecem com Jesus. Paulo de Tarso foi chamado por Jesus a pregar o Cristianismo, e deu até a vida imitando o Mestre. ?Quem não dedica a própria vida ao seu trabalho dificilmente alcança seu objetivo na totalidade?. Ranieri em Belo Horizonte e Chico em Pedro Leopoldo, muitas vezes se comunicavam por cartas. Ranieri sentia as vibrações das notícias, enquanto as cartas ainda estavam no correio. O irmão de Chico morreu, a cunhada foi internada como louca e as crianças ficaram sem o pai e sem a mãe. Chico chorou e Emmanuel apareceu para consolá-lo, dizendo que o sanatório também é a casa de Deus e que os médicos são espíritos encarnados que estão cumprindo sua missão. Aprendemos que para o homem atingir Deus é preciso universalizar o sentimento, o pensamento e o amor. Cada pessoa constrói espiritualmente a si mesma, com a ajuda de Deus. Newton Boechat em uma visita a Chico, perguntou como Ranieri poderia suportar tantas responsabilidades: era Prefeito de uma cidade, Delegado de Polícia, espírita e médium. E Chico explicou que quem confia em Deus e ora possui uma couraça como um escudo que apara e amortece as vibrações. Chico deu entrevista na televisão no programa da Hebe. Simões diz que Chico se parecia com Francisco de Assis, relatando que certo dia, entrou no centro um rapaz embriagado cheio de feridas, Chico se levantou, abraçou o rapaz, alisava as feridas e aconselhava-o com muito carinho. Houve uma época em que Chico escrevia com o olho escorrendo sangue. Perdeu uma visão e ainda dizia que com apenas um olho enxergava muita coisa e que muitas pessoas com dois olhos sem sangrar e sem feridas vive desesperada, gemendo, revoltando-se consigo mesma. O professor Lucio dos Santos tentou ridicularizar Chico, por citar o nome do senador romano Publio Lentulus Sura em seu livro ?Há Dois Mil Anos?, dizendo que este senador não existiu, mas foi encontrada no Vaticano uma carta de Publius Lentulus Sura, senador romano, a Tibério César, Imperador. Chico dizia que as bandeiras do espiritismo sairiam de São Paulo para o Brasil e vimos a profecia se realizar através da televisão, meios de comunicação, editoras de livros espíritas e grupos que se deslocavam para o Brasil. Ranieri disse a Chico que pretendia criar um jornal diário espírita e Chico aconselhou a manter segredo porque os espíritos inferiores destroem a obra antes de nascer, o que realmente aconteceu porque já tinha sido divulgado. Mais tarde criaram o ?Seara Juvenil? publicado em Belo horizonte editado por um grupo de jovens. Só sobreviveu enquanto Chico estava ligado a ele e depois acabou. Em uma visita a Chico, Ranieri levou kraus, seu filho, e Chico recebeu-os dizendo: ?desta vez você trouxe o pianista?. Ficaram surpresos, pois ele estava aprendendo. Desde criança Chico via o espírito da mãe e conversava com ela à sombra da bananeira no quintal. A irmã de Chico, Maria Xavier Pena foi convidada a falar sobre Maria João de Deus, sua mãe e de Chico no centro Oriente em Belo Horizonte. No livro ?Cartas de Uma Morta?, relata viagem espiritual a Saturno. Em 1973 fomos com uma caravana à Cidade da Criança e visitar Chico na Comunhão Espírita Cristã. Ele havia passado mal, tomado injeção, com pressão baixa, comentários sobre ameaça de derrame e mesmo assim esperou melhorar e atendeu a todos com carinho. ?Que alma superior habitava aquele corpo frágil!?. Miriam relata a Jarbas que certa vez, Chico estava no apartamento de Lucila e muita gente o esperava no corredor. Mas ele tinha uma reunião e saiu do prédio pelo elevador no meio do povo e ninguém o viu. Em 1975 fomos a um casamento no Rio e Francisca nos contou que seu pai era jornalista e foi ver Chico com a pretensão de acabar com ele, mas acabou virando espírita. Ela relatou ainda: Fui ver o Chico na Federação Espírita Brasileira senti uma forte dor no peito. ?Chico pegou-me a mão direita e disse: ?Aninha está com você?. Ela respondeu que não se lembrava desse nome. Então ele disse: Ana Alves de Almeida. Está a seu lado e está dizendo que foi sua professora no Grupo Lúcio dos Santos, no Bairro do Carlos Prates, no último ano letivo... e que morreu de enfarte em 1954.? Então me lembrei da professora. Minha mão adormeceu e a dor desapareceu. Ranieri visitou ainda o professor Mesquita, que fizera revisão para a segunda edição do ?Recordações de Chico Xavier?. Chico visitou Laudo Natel, governador do estado de São Paulo entregando-lhe uma mensagem. Aos dezessete anos Chico escreveu ?O Parnaso de Além-Tumulo? e lá encontramos Castro Alves, Casimiro de Abreu, Antero de Quental, Guerra Junqueiro, Varela, Rui Barbosa e outros. Em seus livros fala do reino de Deus, da espiritualidade, da fraternidade, esperança como a terra prometida
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