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As Ameaças Para O Planeta
(Alexandre Mansur)

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O relatório do IPCC, painel de clima da ONU, aponta as possíveis conseqüências do aquecimento global em todo o mundo até 2100
 
Charlemagne, edifício belga, que hospedou o encontro da ONU é considerado um exemplo de efeito estufa. Construído com estrutura metálica e concreto e revestido de vidro, é comparável a uma enorme caixa de retenção de calor. Foi Construído para permitir a entrada da luz solar através do vidro e reter o calor dentro do prédio. Funciona mais ou menos como os gases que provocam o efeito estufa na atmosfera terrestre, onde eles deixam a luz solar passar e em seguida retém o calor que em seguida o planeta irradiaria de volta. O efeito estufa é como as janelas do edifício Charlemagne. Ele contribui para um clima ameno na Terra. Porém os gases poluentes, como o metano e o gás carbônico precisam ser reduzidos para diminuir o aquecimento global.
Cientistas que estudam mudanças climáticas no mundo foram convocadas pela ONU para realizarem previsões sobre os impactos do aquecimento em cada região do globo. Previsões apontam que a média de temperatura global vai aumentar até o final do século.
         Um relatório do IPCC divulgado Por cientistas de 130 países apresenta um quadro preocupante em todos os continentes. As geleiras andinas podem desaparecer nas próximas décadas, comprometendo o abastecimento de água para a cidade de La Paz, na Bolívia, e reduzindo áreas de vinícolas da Argentina e do Chile.
Perdas se darão na África, região de Shael, e em países como a Índia e China onde poderão perder áreas de produção agrícola. Regiões como os deltas dos rios Ganges, em Bangladeshe e Mekong, no Vietnã, sofrerão enchentes por elevação do nível do mar.
Aparentes vantagens se darão pelo aumento do calor. O crescimento florestal em países como Estados Unidos, Canadá, Nova Zelândia, Finlândia e Rússia, compensará na redução da mortalidade por doenças ligadas ao frio. A Nova Zelândia ampliará seu espaço para a pecuária e agricultura. Contudo, segundo especialistas todas essas vantagens escondem outros problemas como o aumento de doenças e pragas. A irregularidade de chuvas torna a vegetação enfraquecida em virtude de uma adaptação de milhares de anos. Além disso, o derretimento do permafrost libera grande quantidade de metanol que é 20 vezes mais potente que o carbônico para o aquecimento global. Afirma-se que se essa quantidade for para a atmosfera, o clima do planeta sofrerá uma brusca mudança.
            O relatório do IPCC parece assustar. Seus prognósticos são conservadores. Ao ponderarem sobre os estudos existentes, pesquisadores descartam as linhas de pesquisa insuficiente de evidências. Desde sua criação suas previsões erram sempre para menos. Por isso é recebido com expectativa por governos e empresas. O único acordo internacional para reduzir as emissões poluentes é o Protocolo de Kyoto, ratificado por países como o Japão, Canadá, União Européia e os Estados Unidos. O acordo será revisto em 2012, espera-se reduções consideráveis. O Reino Unido propõe reduções de até 60%, o que é fundamental para orientar o setor privado. Mesmo que empresas como a GE e a Du Pont, promovam metas de redução nas emissões pouco se acredita que haja mudanças no mercado sem a interferência governamental. Por isso, medidas de urgência precisam ser tomadas logo para o mundo não sair perdendo.



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