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Triste Fim De Policarpo Quaresma (1->2)
(Lima Barreto)

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Primeira
Parte
Contém
cinco capítulos. O Major Policarpo Quaresma é caracterizado inicialmente. Depois fica-se
sabendo das "reformas radicais" por que vem passando o seu espírito, no sentido
de colocar em prática os seus ideais patrióticos. Tenta aprender violão e modinhas, com
Ricardo Coração dos Outros; dedica-se ao folclore e toma parte na brincadeira do
Tangolomango, com crianças, numa festa em casa de Gal. Albernaz. Finalmente, passa a
imitar os usos e costumes dos índios, os únicos "brasileiros legítimos".
No
capítulo terceiro, o autor nos transporta para uma festa em casa do general
Albernaz, em
comemoração ao noivado de sua filha, Ismênia, com o dentista recém-formado Cavalcanti.
O leitor é apresentado a vários personagens que iremos acompanhar durante todo o
romance: o contra-almirante Caldas, o Dr. Florêncio, o major Bustamante, as filhas do
General: Quinota, Zizi, Lalá e Vivi e, sobretudo, Ismênia. D. Maricota, a esposa ativa
do General, e a principal animadora da festa. A conversa banal, versando sempre sobre
assuntos militares (as batalhas de que nunca participaram...) ou burocráticos. Lima
Barreto critica o basbaque do povo miúdo diante de Cavalcanti, vendo no seu título de
"doutor" algo quase sobrenatural. - Mais para o fim da festa, chega o inefável
burocrata Genelício, parente de Caldas e namorado de Quinota, trazendo a notícia de que
o Major Quaresma tinha sido internado num hospício. As razões desse internamento são
esclarecidas no capítulo seguinte: Quaresma havia dirigido um requerimento à Câmara,
solicitando ao Congresso a adoção do tupi-guarani como língua oficial e nacional do
povo brasileiro. Isto foi comentado na sociedade, na repartição, na imprensa, e Quaresma
foi alvo de chacota geral. Poucos dias depois, por distração, envia um oficio em tupi ao
Ministro do Exército, - o que 1he valeu uma suspensão do serviço e novos
aborrecimentos. Isolado, não suportou tanta decepção, o que o levou à loucura. Durante
o período de internamento, recebia as visitas de Ricardo Coração dos Outros e, sobre
tudo, de Vicente Coleoni e sua filha Olga, que era afilhada de Quaresma. Os três cuidaram
dos interesses do Major, conseguindo, inclusive, a sua aposentadoria.
Com
Ismênia, as coisas não iam bem: depois do noivado, Cavalcanti sumira no mundo e nunca
mais dera notícias. Humilhada, a moça começou a definhar.
Olga,
por seu turno, torna-se noiva de um doutorando em Medicina, Armando Borges.
Segunda
Parte
Enquanto
toda a primeira parte se situou nos subúrbios do Rio, agora o leitor é levado para o
sítio do Sossego, adquirido por Quaresma, atendendo a uma sugestão de Olga, depois que
tivera alta no hospício. A intenção do Major, na verdade, era dar seqüência aos seus
planos patrióticos. Chegara à conclusão de que uma agricultura forte seria o principal
alicerce da pátria. Vendeu a casa de São Januário e mudou-se para o sítio, a quarenta
quilômetros do Rio, no município de Curuzu, acompanhado pela irmã, Adelaide, e pelo
fiel criado Anastácio. As primeiras semanas são dedicadas à exploração do local, que
estava abandonado. Quaresma observa os espécimes vegetais e animais, as rochas, organiza
um museu e uma biblioteca agrícola...
Cerca-se
de instrumentos que, acredita, lhe seriam úteis: termômetro, barômetro, pluviômetro,
higrômetro, anemômetro... Mas o simples manejo da enxada foi aprendido com muita
dificuldade, apesar da paciência do "mestre" Anastácio.
Quaresma,
depois de algum tempo, recebe as visitas do escrivão da coletoria, Antonino Dutra, que
desejava conhecer a sua posição política, e de Ricardo Coração dos Outros. Num
"flash-back", o autor mostra a vida que Ricardo levava numa "casa de
cômodos", num subúrbio do Rio, e descreve a "fauna"que habitava tais
casas. Ele conseguira a passagem para Curuzu graças à influência do general Albernaz,
em cuja casa esteve, convidado para cantar na festa de casamento de Quinota com
Genelício.
Nesse
meio tempo, Olga e Armando Borges também se casam e vão visitar Quaresma. Ricardo passou
um mês no sítio e foi um triunfo na vila, onde fez muitas amizades e recebeu inúmeros
convites para cantar - entre eles, do Dr. Campos, médico do local, chefe político e
presidente da Câmara Municipal. Quaresma é atacado anonimamente pelo jornal "O
Município" de Curuzu e, pelas indicações de Ricardo, o autor deve ter sido o
tenente Antonino Dutra.
Olga
se mostra impressionada com a miséria do interior.
Certa
noite, ao deitar-se, Quaresma ouviu pequenos estalidos. Na despensa, depara com milhares
de formigas que carregavam as suas reservas de milho e feijão. A partir daí, travaria
uma luta sem tréguas com elas - e não conseguiria vencê-las.



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