Cores Do Exílio
(Gil Barata)
Eles deixaram Apesar de cigano vou voltar a ser poeta, Mas antes me mande uma bandeira nacional Quanto as cores ficam a seu critério Se não tiver verde mande a esperança Mande também a receita do sertão, do João Pela morte que não teve o Norte, que sorte Quem chorou fez da liberdade uma esperança Mudança logo haverá, ficou quem partiu Me mande um abraço do Brasil Apesar de cigano estou aí na velocidade tecnológica Vou ser poeta eles deixaram, vou traduzir a terra Mande algumas notícias das minhas lembranças Dos espelhos públicos pardais projetados e protegidos Nefastos indigestos geneticamente modificados Me mande um abraço do Brasil, por favor Ou explique a filosofia nostáugica do samurais Qual a substituição natural do futuro Vou voltar e traduzir a terra Refazer a via sacra dos poetas com milhões de certezas Espero um dia de botequim, de pinga e festejar Por aqui a luxuria perde a sensibilidade humana Aqui sinto fome e fome preta dói meu coração Vem a chuva feia e atrapalha minha sede Molha o meu olhar Mas não molha minha rede Rezo pra dormir mas acordo com pecado, por que Todo final tem sue pinel, feito vendaval Vida, fama, palavra transparente nua Néon a cor do zen, da lua Quero acordar e voltar sem o vazio Como se estivesse retornando de um sepultamento, adeus
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