A Linguagem Da Paixão
(Mario Vargas Llosa , resumo de Pilar valdez, texto original em espanhol)
Há varios anoa a revista Etiqueta negra publicou uma crônica de Mario Vargas Llosa onde o autor, com grande sentido de humor, relatava os apuros que passou durante o festival de cinema de Berlím, do qual foi convidado para ser juiz. Na ocasião seu filho mais novo estudava em um internato de Londres e faziam meses que não se viam, por isso decidiu aproveitar a semana de férias escolares, a qual, esperava, seria um encontro inesquecível entre pai e filho. Seu espanto durou desde o momento que apanhou o filho - absolutamente devoto do culto Rastafari - do aeroporto até quando se despediu, uma semana e várias "rugas" depois. ?Trench Town Rock?, um dos títulos do livro "A Linguagem da Paixão", publicado por Peisa em 2001, é uma espécie de revindicação do autor. Nesta ocasião, Vargas Llosa, depois de intensa investigação, nos oferece uma resenha histórica das origens do "Rasta", a religião conhecida através do famosíssimo promotor do "reggae" jamaicano Bob Marley (1945 - 1981). Esta fé, intimamente ligada à escravização dos negros jamaicanos, teve suas origens em uma profecia do séc. XIX que se materializou nos fim da década de 30, com a coroação de um "messias" etíope, Ras Tafari Makonnen - de cujo nome provém o nome do culto - que não era outra coisa se não a encarnação de "Jah" (Jeová). Junto com práticas de orígem bíblica, como a de não corta-se os cabelos, nem as barbas, nem as unhas, os fiéis desta religião simples, em sua maioria humildes e marginalizados, se abstinham do alcool, tabaco, sal, carne e mariscos. Sua comunhão e ritual central eram a ganja ou maconha, de acordo com eles sacramental e enobrecida pelo Rei Salomón. A religião rastafari seriam provavelmente mais uma no universo enorme da era dos despertar religiosos, se não houvesse tido entre seus mais promiscuos cultores Marley e suas canções pegajosas, mistura de calipso,rock e música religiosa. The Wailers, o grupo que aproveitou a fama, não inventou o reggae, mas eles lhe deram um caráter místico e político que terminou ampliando os seguidores premiados particularmente do mundo inteiro entre a mocidade. Através de um texto talvez não tão ameno quanto o primeiro, mas provido de toda a seriedade que caracteriza o autor, nós somos transportados para essa ilha de magica na qual normalmente são vistas praias mágicas de areias brancas em alguns dos hotéis exclusivos que lá existem. Mas desta vez será dar um passear por paiságens distantes das praias de paradisiacas. Em primeiro lugar nós iremos para uma aldeia no pé da montanha, onde nasceu e está enterrado Bob Marley. Mais tarde nós daremos uma olhada nas ruas em que brincou, se inspirou e converteu à fé rsta. Em uma linguagem direta de estilo bastante jornalístico, embora nos presentenado com metáforas das quais não pode desprender-se, (? ruas violentas e espirituais? ?misturado com suor??), Vargas Llosa faz uma meia culpa por suas opiniões do passado e nos convida a apoiar filosofias como a dos rastas que chama de uma comovedora aposta pela espiritualidade.
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