A Ilha Misteriosa
(Júlio Verne)
Feitos prisioneiros pelos separatistas (do sul), durante a Guerra Civil Americana, Cyrus Smith, um engenheiro ferroviário e oficial do exército da União, o seu corajoso e fiel servo afro-americano, Ned, o marinheiro Bonadventura e o filho do seu capitão já morto e seu protegido, Herbert Brown e ainda Gideon Spelett, um daqueles jornalistas que não mede o perigo para obter informações exactas, repórter do New York Herald, são cinco yankees (abolicionistas do norte) que, em Richmond, conseguem fugir num balão construído pelos seus próprios inimigos. Depois de voarem, ao longo de alguns dias, debaixo de uma tempestade, Smith cai ao mar e desaparece deixando desolados os restantes companheiros que acabam por se despenhar sobre um ilhéu vulcânico aparentemente desabitado. Próximo do ilhéu está a ilha Lincoln que parece ser, também deserta e onde eles vão tentar organizar uma existência o mais normal possível. Dão conta, no entanto, de estranhas ocorrências, como a garrafa que dá à costa e contém, no seu interior, coordenadas muito precisas do local onde alguém precisa de ajuda, e outras que põem as suas vidas em risco o que os leva a acreditar que uma força desconhecida na ilha. De facto sentem-se permanentemente vigiados e como se alguém os desafiasse e os salvasse nos momentos críticos. Além disso como explicar, entre muitas outras coisas, o modo como se salvou o engenheiro Cyrus Smith, sem sofrer qualquer lesão, por mínima que fosse e quem o transportou, completamente inconsciente, para uma gruta onde estaria protegido das tempestades?
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