BUSCA

Links Patrocinados



Buscar por Título
   A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T | U | V | W | X | Y | Z


Didática E Prática De Ensino De História
(FONSECA, Selva Guimarães)

Publicidade
http://pt.shvoong.com/write/  A obra vem abordar um assunto que tem sido muito discutido na atualidade a respeito do livro didático. Será que ele é realmente necessário na sala de aula, ou deve ser abolido? Para abordar o assunto ela faz uma retrospectiva do papel do livro didático de meados dos anos 60 até a atualidade.
     A autora inicia  fazendo esse questionamento: abolir, complementar ou diversificar o seu uso. De acordo com ela, o livro didático tem sido o principal meio de conhecimento para o acesso à educação; ele é tão utilizado no país devido à forma como se expandiu, juntamente com a indústria cultural. Quando se iniciou uma mudança no Brasil, em relação ao ensino de história, no final do século XX, essa mudança chegou às escolas através do livro didático, complementado pela divulgação do conhecimento através de outros meios de comunicação como: jornais, revistas, programas de TV, etc.
    O papel da escola é repensado sempre pelas autoridades governamentais, por isso nos anos 60 e 70, no Brasil, o governo passou a modernizar os produtos educacionais, e com isso houve uma massificação no ensino, ampliando o número de pessoas alfabetizadas.
    A autora procura abordar a relação entre a indústria cultural e a mudança do ensino de história, para isso ela analisa os livros didáticos e paradidáticos. O livro didático teve uma íntima relação com os novos programas curriculares elaborados na década de 70. Houve uma grande produção deles, que foram adotados pelas escolas, isso com o apoio da indústria editorial brasileira e do Estado, com isso o principal meio de saber das escolas passou a ser o livro didático.
    Outra forma mostrada pela autora para o incentivo do livro didático, foi a isenção de impostos a todas as fases de produção e comercialização de livros, jornais e periódicos, essa isenção também era dada à produção de papel. o governo investiu também na distribuição de livros para o ensino primário e secundário através do Programa Nacional   do Livro criado em 1966.   A expansão do mercado editorial foi tão grande que foi realizado no Brasil a I Bienal Internacional do Livro.
      Apesar do programa de distribuição gratuita do livro ser extinta em 1971, o livro didático continuou sendo uma das mercadorias mais vendidas no campo da indústria editorial. Muitas novidades foram implementados à ele para que houvesse uma aceitação, como por exemplo, os manuais de professores para ajuda-los nos exercícios propostos e planejamento anual e bimestral.
      De acordo com a autora, apesar da indústria editorial do Brasil ter se colocado entre as maiores do mundo, devido à grande produção de livros, o país não conseguiu colocar-se numa posição de destaque em relação ao saber, ao contrário ele ficou entre os países mais pobres e atrasados do mundo. Apesar dessa larga difusão, muitos pesquisadores têm procurado analisar por que o livro didático tem se tornado o principal meio de conhecimento usado no processo de ensino.
     Os pesquisadores questionam a aceitação da sociedade por uma mercadoria que apenas busca difundir determinada produção, que de acordo com eles, está alheio ao processo ensino-aprendizagem. Eles vêm mostrar a necessidade da simplificação do conhecimento que servirá para auxiliar nos programas de ensino, nos planejamentos de unidade e na seqüência dos conteúdos. Outra ?vantagem? é a visão da história da humanidade como um todo, colocando a história dos europeus, do descobrimento da América e a história do Brasil. De acordo com a autora, essa simplificação faz com que haja a exclusão. O preconceito já se inicia daí, onde os europeus são considerados os ?superiores? na história das civilizações.
      Uma mudança ocorreu no final dos anos 70 e início dos anos 80, onde as instituições educacionais juntaram-seà indústria cultural para a elaboração do livro didático. Essa união foi importante, porque houve uma renovação dos materiais, a ampliação de campos temáticos e documentais nos livros de história, a mudança na forma da linguagem, colocando no livro fotos, escritos, desenhos, fragmentos de textos de outros autores.
     Iniciando os anos 90, o número de publicações de livros paradidáticos aumentou. Os autores aliaram-se às editoras para dar um suporte aos livros didáticos. Esse meio de diversificar as fontes historiográficas é considerado importante pela autora, que afirma que o livro didático ?é uma das fontes de conhecimento histórico e, como toda e qualquer fonte, possui uma historicidade e chama a si inúmeros questionamentos?.
     A autora mostra a importância de se diversificar as fontes utilizadas na sala de aula e superar o olhar voltado somente para um lugar. Ela coloca o livro como um material importante, contudo, ele deve ser acompanhado por vários saberes, por diferentes visões para criar no aluno uma visão crítica. Ela cita o poder que as empresas editorias têm tido na produção do saber. Ela tem ditado o que é importante estudar, qual concepção de história seguir. Por isso, autora vem colocar a importância de desenvolver outros saberes para desenvolver ?a formação do pensamento crítico e reflexivo, para a construção da cidadania e para a consolidação da democracia entre nós?.
    
    
   
   
   
 
 
 
 



Resumos Relacionados


- O Perfume: História De Um Assassino

- O Homem Que Cauculava

- Zodiac

- Didática E Prática De Ensino De História

- Daniel Deronda



Passei.com.br | Biografias

FACEBOOK


PUBLICIDADE




encyclopedia