BUSCA

Links Patrocinados



Buscar por Título
   A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T | U | V | W | X | Y | Z


Joana D?arc
(Leon Denis)

Publicidade
Joana D?Arc era filha de humilde camponeses, fiava junto com a mãe ou guardava seu rebanho. Não tinha instrução, não sabia ler e escrever. Nasceu em 1412 na aldeia de Domremy, em Lorena na França. Era uma menina meiga, cedia sua cama a qualquer peregrino fatigado e dormis sobre um feixe de palha. Cuidava dos enfermos e a natureza a encantava. Ignorava as coisas de Guerra, mas aos 13 anos começou a ouvir vozes quando orava no jardim. Era meio dia, o sol estava forte, quando ouviu: ?Joana, filha de Deus sê boa e cordata, freqüenta a igreja, põe tua confiança no Senhor?. Levantando o olhar, viu uma figura angélica, dentro da ofuscante claridade, sob o nome de São Miguel, acompanhados de outras santas, que nas próximas vezes lhe revelaram a missão de salvar a França. Quando todos dormiam partiu para a França com a ajuda de seu tio Durand Lascarl, apresenta-se a Robert de Bauducourt, comandante de Vaucouleurs que lhe dá permissão para falar com o rei. Viaja 150 léguas em um cavalo, enfrenta atoleiro, pedras, espinhos até chegar a Chinon. Ao entrar no palácio o rei havia colocado um cortesão no trono e se escondeu na multidão. Joana foi direto à sua presença, ajoelhou-se e em voz baixa revelou seus pensamentos ocultos, inclusive suas dúvidas sobre o seu nascimento. Um raio de confiança iluminou o semblante do monarca, que autorizou Joana a passar por interrogatórios e exames feitos por matronas para provar sua virgindade. A França estava arrasada, com quase cem anos de guerra contra a Inglaterra. Carlos VI havia assinado o tratado que deserdava o filho e Henrique Lencastre é proclamado Rei da França e da Inglaterra. Depois de um mês o rei permitiu que Joana marchasse à frente a um comboio. Ela foi a Tours e mandou fazer uma armadura e seu estandarte. Em Túrones recebeu a espada e a bandeira. Localizou atrás do altar em Santa Catarina de Flerbois a espada de Carlos Martel, que para ela, essa espada sairá da poeira dos séculos e novamente expulsará o estrangeiro. Em 25/04/1429 partiu para Blois. Quando tudo parecia perdido, surge dos campos, da floresta da Lorena, Joana D?Arc aos galopes de seu cavalo, para reanimar o povo e salvar a França. Foi viver com seus 18 anos entre o exército e o povo, que não respeitavam o nome de Deus, mas conseguiu inspirar no exército a confiança e sua presença era um símbolo da intervenção celeste. Ouvia vozes, falava com São Miguel, Santa Catarina e Santa Margarida, acertava nos anúncios dos acontecimentos vindouros. Sabia que ia ser ferida no ataque a Tourelles, a 07/05/1429 e escreveu na carta em 22/04/1429, quinze dias antes do fato. Doze dias depois, ganhava a batalha  das Tourelles e obrigava o inimigo a levantar o cerco de Orleães. Um dos atores exclama: ?Um só de nós vale por cem sob o estandarte da Pucela?. No dia 17/071426, Carlos de Valois revestiu o manto real, a festa era intensa nas ruas na cidade de Remos, seguido de Joana, príncipes, marechais, capitães. Joana se encontra com seu pai e pede desculpas. O rei isentou de impostos todos os moradores da aldeia de Domremy. Joana passou por muitos interrogatórios. Foi presa pelo governador Guilherme de Farry, no castelo de Beaulieu e depois transferida para a torre de Beaurevoir, propriedade do conde de Luxemburgo. Durante seis meses andou de prisão em prisão. Em 21/11/1429, foi vendida por João de Luxemburgo, conde endividado, aos ingleses por dez mil libras, além de uma renda ao soldado que a prendera. Foi para Crotoy, nos confins da Normandia e depois para o castelo de Rual, amordaçada para não falar à população. Puseram-na numa gaiola de ferro, com corrente no pescoço, cintura, pés e mãos. Além da prisão enfrentava processos com setenta e um clérigos, padres e doutores, homens da igreja que fazem da religião uma máscara para dissimular o espírito da intriga. O inquisitor-mor da França pedia ao duque de Borgonha que enviasse Joana à presença do promotor da Santa Inquisição, por suspeita de crime. Os juizes, cônegos, doutores em Teologia,recebiam dos ingleses quarenta francos por sessão. Os recibos estão junto ao processo. Joana foi torturada para que confessasse ser inspirada pelo inferno, mas ela resistiu até o fim dizendo que era da parte de Deus. Em Rual, a 30/05/1430, às oito horas da manhã Joana foi queimada com seus dezenove anos, e suas cinzas jogadas ao Sena, para que os que a amavam não pudessem chorar no túmulo ou depositar flores.  Foi amarrada com fios de ferro ao poste fatal, pede uma cruz, cobre-a de beijos e pranto. Em voz alta perdoa todos os seus inimigos e seus algozes. Sua voz emociona a multidão e dez mil peitos arrebentam em soluços, até os próprios juízes choram. Condenando Joana, a doutrina da Idade Média, de Inocêncio III e da Inquisição, proferiu a condenação de si mesma



Resumos Relacionados


- Filme Joana D'arc

- Biografia De Joana De Arco

- A Lua De Joana

- A Lua De Joana

- Guerra Dos 100 Anos



Passei.com.br | Biografias

FACEBOOK


PUBLICIDADE




encyclopedia