O Guia Salon.com Para Leitores De Autores Contemporâneos
(Fred Neumann)
Vendendo-se como um livro manual para leitores que consomem livros " por prazer", o " Guia Salon.com para Leitores de Autores Contemporâneos" pretende preencher uma lacuna percebida na prateleira de " referências". Sua editora, Laura Miller, declara em seu prefácio: " Nós não imaginávamos uma audiência de pesquisadores ou acadêmicos ou críticos ou comitês de prêmios ou membros da indústria editorial, mesmo que algumas destas pessoas ainda ocasionalmente leiam um livro com a intenção de curtí-lo." A grande ironia desta declaração é que este Baedeker originou-se no Salon.com- um esconderijo de infiltrados, críticos inpiedosos e fofoca das " quentes. E ainda há muito aqui que o leitor " puro" não precisaria saber: a sujeira nos grandes avanços onde a carreira entra num furacão, dizem os críticos. se o objetivo de Miller era escapar dos carreiristas do mundo editorial, ela mesmo assim reuniu material em um livro em que este mesmo mundo irá consumir como comida pra gatos. É também um livro altamente original, sem dúvida. Como o próprio site Salon.com, ele colapsa a diferença entre eruditos e ignorantes.Stephen King e Mario Puzo coexistem com Lydia Davis e Donald Antrim; como resultado, o jogo rapidamente começa a se tornar um de quem está " incluído" e de quem não está. Para o crédito de Miller, as respostas continuamente surpreendem ( apesar de que diversas omissões são sentidas). Limitando soltamente autores a aqueles que têm uma presença " contemporânea", algumas entradas atentam em colocar estes escritores em seu tempo, para arguir por sua importância e influência. As próprias entradas frequentemente sofrem de má escrita: aqui está uma metáfora que deveria ser bloqueada: " Se você pudesse ter acesso a uma das imagens de O´Brien e tirá-la da página, você acharia longas raízes afundando dentro da terra. Existe sangue fluindo através de sua excelente prosa, balanceando sua aparente delicadeza com solidez e peso." Ou, meu favorito momento de estupidez exasperante:" Você certamente odeará Bret Easton Ellis tanto quanto se odeia?" Um grupo mais limitado de críticos teria diminuído a sensação de irregularidade que rege a postura autoritária do livro. A melhor escrita vem da própria Miller, que se emergiu como a Pauline Kael da cena do livro. Sua prosa é esforçadamente provocativa. Frequentemente uma entrada sobre o trabalho de um escritor é seguida por um ensaio do próprio autor. Estes ensaios adicionais e digressões são maravilhosamente variados e idiossincráticos: David Gates em " Breaking up with the beats", Dorothy Allison em porque " Every Novel is a Lesbian Novel", e mesmo que Calvin Trillin não seja acessado, permitiu-se a ele escrever sobre " livros que me fazem rir". Combinado com a informação primária do guia, estas adições permitem ao leitor um lampejo dentro das conversações dos autores famosos- um chá das 5 imaginário livre de mercenários e gente querendo aparecer, é claro, onde os leitores com coração puro alimentam a vontade de ler bons livros e onde todo mundo tem sua chance. -- Ellen Williams traduzido por Fred Neumann
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