Luzia - Homem
(Domingos Olimpiio)
Naturalismo. Luzia- Homem é um exemplo do Naturalismo regionalista. Passado no interior do Ceará, em 1878, durante uma longa seca, vai contando a história da retirante Luzia, mulher dificil e de uma grande força física, e precisamente o apelido Luzia- Homem provém desta força que lhe permitia trabalhar melhor que qualquer homens fortes. Luzia trabalha na construção de uma prisão e é conquistada pelo soldado Capriúna. Luzia não se interessa por amores e mantém uma relação de amizade e ajuda mútua com Alexandre. Depois de Alexandre propor-lhe casamento e existe por toda a história a relutância de Luzia admitir que gosta de Alexandre), e este é preso, por roubar no armazém onde ele era guarda. Luzia passa visitar-lhe na prisão e sua amiga, a alegre Teresinha, para ver se ela podia cuidar de sua mãe que se encontrava doente. Depois de transcorrer um certo tempo, Luzia pára de lhe visitar na prisão. Ao fim Teresinha descobre que Capriúna era o verdadeiro ladrão e uma das assistentes de Luzia (ela havia sido dispensada e depois voltara ao trabalho, mas como costureira) lhe falar que a testemunha contra Alexandre mentia, o culpado é preso. A família de Teresinha aparece (ela havia fugido de casa com um amante que morreu meses depois) e ela, humilhada fica subserviente a eles, especialmente ao pai que a rejeita. Luzia descobre isto e, depois de um interlúdio, convence-a a viajar com ela, indo para o litoral. No caminho Capriúna se liberta e vai atacar Teresinha, a culpada de sua prisão. Encontrando Luzia, mata-a e acaba caindo num desfiladeiro. Marcado pela fala característica dos personagens, Luzia- Homem mantém duas características clássicas do Naturalismo por toda obra: o cientificismo na linguagem do narrador e o determinismo (teoria de que o homem é definido pelo meio).
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