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Cleophas E Seus Milênios
(Renato Benevides)

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Personagem atravessa a História à procura de respostas
para as questões que atormentam a humanidade
 
 
O filósofo Renato Benevides lançou seu livro de estréia, Cleophas e seus Milênios (Editora Revan), na Primavera dos Livros de 2006 no Rio de Janeiro. Fruto de uma extensa pesquisa que durou mais de cinco anos, a obra conta a história de um jovem grego, Cleophas, dotado de uma capacidade crítica acima da média, que busca respostas para questões essenciais da humanidade.
Ele convive com os grandes filósofos da época de ouro da Grécia Antiga, como Sócrates, Platão, Hípias e tantos outros, mas mesmo após dedicar uma vida às discussões filosóficas, ele vê a morte chegar, sem que sua busca seja bem-sucedida. Eis que o epílogo deste enredo é adiado graças a uma poção de ervas de um druida, Gregor, cujas propriedades permitem a Cleophas dormir por quase quatro séculos e despertar rejuvenescido. Tendo a aparência de um homem de 30 anos, ele agora pode dar seguimento ao seu propósito, ampliando sua experiência e tornando-se uma testemunha privilegiada dos grandes acontecimentos humanos.
Atravessando a História, após períodos de ?hibernação?, Cleophas presencia atos e discursos de Jesus (na Palestina), conhece a ordem administrativa do Império Romano, encontra-se com filósofos como Reid, Hume, faz amizade com Diderot e Rousseau (na Europa), tem a oportunidade de ouvir Bach ? tocando numa Igreja na Prússia ? e trocar idéias com Voltaire.
Chegando aos tempos modernos, consegue respostas para duas questões que sempre o incomodaram, além de tecer considerações interessantes sobre teorias como a da Relatividade, de Einstein, e a da Mecânica Quântica, sem deixar de lado o Evolucionismo.
O leitor, então, se vê diante de um grande livro, plural em seus significados, pois nessa trajetória, não deixa de viver, amar e se divertir. Trata-se de um romance de literatura, criado segundo as liberdades implícitas em qualquer ficção, no qual personagens são criados e recriados (caso dos tipos humanos conhecidos de outros textos ou no caso dos mitos), sendo também um livro de História, que se pretende fiel à cronologia dos fatos.
 
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