Casa De Pensão
(Aluísio Azevedo)
Aluísio Azevedo foi buscar inspiração para escrever este romance a um caso verídico que ocorreu em 1876/77, que envolveu dois estudantes e deixou chocado o Rio de Janeiro. Amâncio de Vasconcelos, assim se chama a personagem central, deixa a sua terra natal, o Maranhão, e parte para o Rio de Janeiro onde vai estudar Medicina. Fica hospedado em casa de Luís Campos, um conhecido da sua família, que vive com a mulher, D. Maria Hortência, e uma cunhada, D. Cadotinha. Porém, algum tempo depois, Amâncio encontra Paiva Rocha, seu amigo e conterrâneo, e passa a entregar-se a uma vida de boémia, cujas extravagâncias, chegar a altas horas da noite, embebedar-se e faltar às aulas, não lhe são permitidas na casa onde vive. Por isso e também porque se apercebe de que desperta algum interesse na mulher de Campos, Amâncio decide mudar-se para a pensão de João Coqueiro, que conhecera através do amigo Paiva Rocha. Acaba por se envolver com Amélia, irmã de João Coqueiro, mas este finge não saber do romance ao mesmo tempo que explora a irmã, exigindo-lhe dinheiro do rapaz. Sentindo-se enrodilhado numa teia de intrigas e sufocado no ambiente asfixiante e corrupto da pensão, o jovem estudante decide voltar a S. Luís para visitar a mãe que entretanto ficara viúva. No entanto, João Coqueiro, desconfiando da viagem, acusa-o de ter desonrado a irmã e Amâncio, embora acabe por ser absolvido, não se livra de um julgamento bastante rumoroso. Quem não fica nada satisfeito com a absolvição de Amâncio é o corrupto João Coqueiro que o assassina.
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