Sidarta
(Herman Hesse)
Sidarta Gautama - O Buda. Sidarta nasceu no ano de 560 aC e era filho de um rei do povo Sakhya que habitava a região da fronteira entre a Índia e o Nepal. Portanto, filho da aristocracia religiosa dos brâmanes. Buda viveu durante o período áureo dos filósofos e um dos períodos espirituais mais incríveis da história; foi contemporâneo de Heráclito, Pitágoras, Zoroastro, Jain Mahavira e Lao-Tsé.
O livro narra a peregrinação de Sidarta em busca da iluminação, na Índia. Educado, bonito, filho de família abastada. É iniciado na vida amorosa por uma cortesã, mas fora do palácio, só encontra a decadência e decide abandonar tudo. Ele procura a luz com os Samanas, que vivem para pensar, esperar e jejuar. Descobre Buda, mas não aceita sua doutrina. Torna-se então balseiro num rio junto ao sábio Vasudeva e só então conhece a redenção. Transforma--se no ilumidado (Buda). No palácio, a vida de Gautama era cercada de conforto e paz. Casou e teve um filho, mas vivia totalmente protegido de contato com o exterior, por ordem de seu pai. Uma tarde, fugindo dos portões do palácio, o jovem Gautama viu 3 coisas que iriam mudar completamente sua vida. Logo ao sair à rua, viu um ancião que, encurvado, não conseguia andar e se apoiava num bastão, depois um homem que agonizava em terríveis dores, a seguir um cadáver envolvido num sudário de linho branco. Essas 3 visões o puseram em contato com a velhice, a doença e a morte, conhecidas como ?as três marcas da impermanência", e o deixaram profundamente abalado.
Voltando ao palácio, ele teve a quarta visão: um Sadhu, eremita errante cujo rosto irradiava paz profunda e dignidade. Isso o impressionou a tal ponto que ele decidiu renunciar à sua vida de comodidade e dedicar o resto de seus dias à busca da verdade. Gautama, desta forma, abdica a vida luxuosa, protegida, e parte em peregrinação pelo país, onde a pobreza e o sofrimento imperam . Em sua longa trajetória existencial, Sidarta experimenta de tudo, usufruindo tanto as maravilhas do sexo e da carne quanto a ascese e o jejum absolutos. Entre os intensos prazeres e as privações extremas, termina por descobrir "o caminho do meio", libertando-se dos apelos dos sentidos e encontrando a senda da iluminação interior. O alemão Hermann Hesse produziu esse romance, que ficou tão famoso, tornando-se livro de cabeceira de várias gerações, principalmente durante os anos 60 e 70, quando os beatniks e mais tarde os hippies o elegeram como antídoto contra o American way of life, que ia tomando conta do Ocidente. A própria busca de Hesse pelas filosofias orientais já expressava essa rejeição por uma cultura recém-saída do massacre da Primeira Guerra Mundial -- e prestes a enfrentar outra carnificina ainda pior.
alice martins
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