BUSCA

Links Patrocinados



Buscar por Título
   A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T | U | V | W | X | Y | Z


A Moratória
(Jorge de ANDRADE)

Publicidade
 
O importante elemento dessa obra é a sua organização sistematizada em dois planos e três actos: Plano do presente (1932, aproximadamente), no espaço de uma casa modesta Plano do passado (1929), no espaço de uma fazenda tradicional. A tal organização permite aos espectadores ter acesso simultâneo aos dois instantes fundamentais da história, levando a uma comparação que foi prevista pelo autor, para assim comentar, sublinhar os factos de que procura chamar a atenção. Dessa maneira, os espectadores não conseguem contar com o refrigério da dúvida. Conhecem com antecipação, que qualquer esperança é inútil. Por isso, pode-se dizer que sofrem mais que as personagens. Tempo: como todo texto conciso e muito dramática, a acção se desenvolve próxima do seu desfecho. Temos dois momentos fundamentais, o passado (1929), próximo da perda da fazenda que vai até a perda definitiva; e o da esperança de regresso com base na moratória e no resultado do processo de nulidade (1932), que segue  até a decisão final do juiz, com a derrota definitiva.  Espaço: há dois espaços fundamentais: a sala de uma simples casa de cidade do interior de São Paulo e a de uma grande casa da fazenda tradicional. O espaço da fazenda não se mostra de forma concreta e genérica, mas pequenos incidentes que perpassam pela conversa como o balaústre que está estragado, os vidros da bandeira da porta que  pedindo troca, ou mesmos as formigas que tornaram a sair. É importante de notar, que esses sinais demostram todos infalivelmente para a ameaça da decadência que paira sobre a fazenda ou, sobre essa classe dominante, isto é, a classe dominante da época, os donos do café. Personagens: Helena, pessoa bondosa, humilde, que ama a todos de maneira bem distribuída, tentando compreender cada um e aceitá-lo com suas virtudes e seus defeitos. Quia as mulheres da sua época é  obediente cegamente ao marido. Joaquim, homem sistemático do interior, forte na aparência, mas sensível no interior. Cuida de todos os negócios, e não aceita que as mulheres se metam em actividades que pensa serem só para os homens. Não aceita nenhum tipo de ajuda, e sofre muito quando a filha precisa costurar para sustentar a família. É preso à tradição, por não aceitar as mudanças. Marcelo, filho de classe dominante, nada procura na vida, evitando todo o esforço físico ou intelectual. Quer desfrutar dos benefícios que a posição do pai lhe dá, e, quando tudo anda mal, refugia-se na bebida. Lucília, moça forte, de temperamento enérgico e paciente, única no conjunto familiar a  preparada para enfrentar a nova vida de sofrimento e luta pelo pão quotidiano . Muito orgulhosa, não  aceita ajuda dos parentes.
 
 
 



Resumos Relacionados


- A Moratória

- A Moratória

- A Moratória

- A Moratória

- A Moratória



Passei.com.br | Biografias

FACEBOOK


PUBLICIDADE




encyclopedia