Sagarana 
(Guimarães Rosa)
  
Escrita em 1937, a obra Sagarana foi submetida a um concurso literário (Prêmio Graça Aranha, da Editora José Olympio) em que ficou em segundo lugar. O autor usou o pseudônimo de Viator que, em latim, significa viandante. A obra trazia quinhentas páginas. Com o tempo, foi reduzida para cerca de trezentas e publicada em 1946.
            O título é um hibridismo (união de dois radicais de línguas distintas): saga, de origem germânica, significa "canto heróico" e rana, de origem indígena, quer dizer "à maneira de" ou "espécie de".
            As estórias desembocam sempre numa alegoria, e o desenrolar dos fatos prende-se a um sentido ou "moral", à maneira das fábulas. As epígrafes, que encabeçam cada conto, condensam sugestivamente a narrativa e são tomadas da tradição mineira, dos provérbios e cantigas do sertão.
            A obra começa com uma epígrafe, extraída de uma quadra de desafio, que sintetiza os elementos centrais da obra - Minas Gerais, sertão, bois, vaqueiros e jagunços, o bem e o mal:
  "Lá em cima daquela serra, passa boi, passa boiada, passa gente ruim e boa, passa a minha namorada".   
 
  
 
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