Memória De Minhas Putas Tristes
(Gabriel García Márquez)
As memórias de um escritor que se apaixona pela primeira vez aos noventa anos de idade e descobre a vida novamente. Presente de aniversário encomendado à Rosa Cabarcas, dona de uma casa clandestina, uma adolescente virgem irá despertar o amor do velho cronista do El Diário de La Paz. A paixão lhe garante sair da posição de colunista medíocre e antiquado para a de escritor da primeira página e emociona a todos os leitores q aguardam ansiosos por suas colunas dominicais. Das lembranças do autor desfilam seus antigos casos, todas as mulheres com quem se envolveu sem paixão nenhuma e suas visitas à pequena que ele próprio não sabia (e nem queria saber) o nome: bastava-lhe o apelido, Delgadina, posto por ele mesmo. A pequena, de treze anos e virgem, se torna uma fonte de paixão e ternura nunca experimentadas antes durante sua longa vida. Com ela não mantinha relações sexuais... um amor casto, no auge de sua senilidade. Quando chegava ao bordel onde vivia a menina, se encantava em vê-la dormir e sonhar e pela manhã deixava dinheiro para que a cafetina cuidasse bem de sua amada. Um assassinato no quintal do bordel numa madrugada separa os dois amantes. Ele não pode voltar, ela teve que sumir. O desencontro provoca todos os variados sentimentos doentios que o amor distante pode trazer. Ciúmes, preocupação, aflição, dor de adolescente, diversos sentimentos nunca experimentados nos noventa anos anteriores de sua vida. Durante um ano sente toda a intensidade da vida lhe atravessar e pode por fim esperar pela morte satisfeito de amar alguém.
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