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Trinta Anos Esta Noite
(Paulo Francis)

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No começo da década de sessenta, Paulo Francis assinava a coluna ?Paulo Francis informa e comenta?, no jornal Ultima Hora. Este era dirigido por Samuel Wainer, braço direito, na imprensa, do presidente João Goulart. Francis adquiriu relevância no meio intelectual e jornalístico brasileiro a partir desse período, conhecendo pessoalmente as personagens mais influentes da época, dos presidentes Goulart e Kubitschek até grandes nomes estrangeiros como Robert Kennedy e Jean Paul Sartre. Neste livro, Trinta Anos esta Noite, publicado em 1994, Francis coloca no papel o seu relato do golpe de 1964, da conjuntura que precedeu o golpe e de suas conseqüências; esclarece os fatos principais a respeito, dando a sua opinião acerca das controversas mais pertinentes. O livro é recheado de informações quase sempre ignoradas por quem não pôde testemunhar os acontecimentos. Mas o livro trata também, num segundo plano, de cultura, dos pensadores e escritores que influenciaram a geração de Francis e dos embates centrais do séc.XX, nacionais e internacionais. A obra faz justiça à generosidade intelectual que se costuma apontar no autor. Já extinto, é considerado um dos maiores intelectuais de seu tempo. Na década de noventa escreveu artigos para o jornal O Estado de S. Paulo e trabalhou como comentarista na Rede Globo e no programa de tevê Manhattam Connection. Ainda no começo do livro, é narrado todo o desenlace; na noite de 31 de março de 1964 chegou à capital, Rio de janeiro, a noticia de que o General Mourão Filho partira de Minas Gerais com um exército, tencionando depor o presidente, com o apoio do então governador de Minas Gerais. Em suas memórias, Castello Branco, o primeiro presidente militar do pós-64, diz que não esperava que a empreitada fosse bem-sucedida. A priori o presidente dispunha do primeiro e terceiro exércitos, as divisões mais poderosas. Também possuía a fidelidade da Vila Militar do Rio de Janeiro. Uma tropa legalista, despreparada segundo uma fonte militar do autor, foi ao encontro de Mourão. Acabou aderindo ao golpe, devido à intervenção do Marechal Odílio Denis, comandante da Vila Militar do Rio durante o governo Vargas. O comandante do terceiro exército, Ladário Teles, e outros generais legalistas, encontraram-se no dia 1 de abril com o presidente Jango no Rio Grande do Sul. Jango parecia entregar os pontos, apesar da disposição legalista de Generais influentes como Ladário, Osvino e Crisanto. Afirmou que não queria derramamento de sangue. A narrativa segue, a partir daí, narrando, historicamente, os motivos de a situação ter culminado com o fim da democracia.
   



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