O Dia Do Descanso De Deus
(Adroaldo Bauer)
Quando Deus descansa, reza a lenda, o Diabo toma conta e costumam acontecer as tragédias, as desgraças, os infortúnios. Tenho lá minhas dúvidas pessoais de que seja apenas coisa do demo isto tudo que vai se passando de ruim pelo planeta. Tem dedo de gente nessa história de maldade. Não colhi as provas todas, mas as suspeitas são cada vez maiores e os indícios robustos, consistentes. Ainda que exista amor entre as pessoas, zelo pelas crianças e acatamento da ordem, ainda que injusta para a maioria. Com algum ódio aqui e ali, originado no despeito, na inveja ou no ciúme, e uma que outra bandidagem acolá e alhures, fruto de malvadeza ou safadeza. A idéia de misturar estas situações em um mesmo texto só me ocorreu lá pelo décimo capítulo. Ao início, este escrito tornado uma novela de 38 capítulos que vem a furo agora em pleno abril era apenas uma frase de que gostara: Romão nada temia. O desdobramento da frase gerou um conto curto em que os personagens já introduzidos começaram a se reunir por conta e cobrar histórias para si. - E a minha, a minha? - Eu também quero um nome, e uma prosinha! - E quando eu caso, a outra já casou e eu ainda nessa? - Esse morto vai ficar aí no chão? Degola e pronto, tá certo isso? - Esse Romão é do bem ou do mal? Gente de bem não degola ninguém. E cada pergunta respondida acrescentou elementos até que... A história foi concluída no sábado 13 de janeiro deste ano da graça de 2007. A novela é em português de antes do celular, da internet, do chip e do gps. Do milênio passado. Alguns primeiros leitores falam do livro: - é uma novela bem escrita em português. Uma trama que se passa no finzinho do milênio passado. A apresentação vai ser do Luiz Paulo de Pilla Vares, jornalista, escritor, ex-secretário da cultura de Porto Alegre e do Rio Grande do Sul. Tem amor, tem ódio, tem morte (uma mulher morre currada e um homem é degolado à navalha). É uma linguagem urbana, com algum sotaque do interior. Terá 38 capítulos e um epílogo, em cerca de 100 páginas. É edição do autor. (Juliaura) - Adroaldo, meu amigo. Nunca é demais elogiar este seu trabalho que acabei de conhecer hoje mais cedo. É coisa muito boa, muito honesta, trabalho de fé. Faço votos para que receba a devida atenção dos colegas overmundanos. Eles não sabiam o que estavam perdendo... Abraços apertados do Verde.Daniel Duende · Brasília (DF) · 15/3/2007 16:47 - Meu querido e corajoso Romão, que maravilha ter um pai como o Adroaldo! Texto ágil, forte, bem amarrado e escrito com alma. Vê-se que antecede os modernismos de hoje, ainda que moderno - e melhor seria eterno - sempre o será. Imagino o resto dessa história de boa fibra e tessitura... forte abraço. Nivaldo Lemos · Rio de Janeiro (RJ) · 15/3/2007 17:44 - Queisso, Adroaldo! Seu texto é ótimo mesmo. Aliás, você é ótimo. Com essa cara de papai-noel, cada texto que você escreve tem sido um presente de natal antecipado pra quem gosta de ler textos de qualidade. E haja presente! Um abração, amigo.Nivaldo Lemos · Rio de Janeiro (RJ) · 15/3/2007 18:22 Mais comentários no link pós- Capítulo 1, nesta página.
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