Anna Karenina
(L. N. Tolstoy)
Pela módica quantia de meia dúzia de patacos encontrei-me imerso, durante vários dias, num dos mais magníficos exemplos de arte executada sobre qualquer suporte. A história ganhou o seu lugar digno entre os muitos exemplos de literatura de eleição. O talento excepcional de Tolstoy capturou a vasta gama da experiência humana através das vidas e amores das personagens de recorte mais fino alguma vez criadas. A subtileza da obra está na forma como as várias personagens interagem com as restrições morais da época em que a novela foi escrita: o recreio aristocrático (S. Petersburgo, Moscovo e a paisagem rural) da Rússia Czarista. Para um imenso país, os poucos membros privilegiados da Sociedade Russa (sufocadamente nepotista) atraem os melhores empregos, casamentos lucrativos e muita da terra agrícola lucrativa. Esta esfera de riqueza, poder e domínio social infecta todas as personagens de Tolstoy com vários graus de hilariedade, inteligência, ironia, raiva, amargura e tristeza. Alguns dos melhores exemplos da arte de Tolstoy podem ser encontrados nas corridas, na estância de férias, nas eleições locais e durante os muitos debates ?intelectuais?. Mas a magia literária de Tolstoy e a força motora da história é manifestada nos pensamentos e angústias das personagens principais. Atributos que todos temos e que podemos facilmente reconhecer. Foi este aspecto da obra que adorei; em certas alturas a intensidade emocional é arrebatadora.
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