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Desafios Da Administração No Século Xxi
(Peter F. Drucker (Adaptado por Hermenildo da S. Cardozo))

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?SETE ERROS QUE FAZEM A TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO DESATUALIZADA (Parte II).?OS NOVOS PARADIGMAS DA ADMINISTRAÇÃO.2º ?EXISTE APENAS UMA MANEIRA ?CERTA? DE ORGANIZAR UMA EMPRESA:Um exercito permanente foi a novidade do final do século XIX. Empresas e órgãos públicos governamentais, empregando quadros de funcionários, foram outras grandes organizações que surgiram mais ou menos NA mesma época.E desde o início, o estudo da organização se baseia EM uma premissa: a de que existe ou deve existir uma única forma ?certa? de organização. Essa idéia de que existe UM modelo que sirva PARA todas as organizações persiste até hoje. A estrutura organizacional das empresas foi estudada pela primeira vez na França, por Henri Fayol ? presidente de uma mineradora de carvão da Europa, na virada do século XX (mas ele só publicou seu livro em 1916). O que aconteceu na Europa repetiu-se nos EUA: os primeiros teóricos da administração foram empresários praticantes ? Jonh D. Rockefeller pai, J. P. Morgan e especialmente, Andrew Carnegie. Um pouco mais tarde, Elihu Root aplicou a teoria da organização ao Exército americano. De certo modo, eles aprenderam uns com os outros. A primeira guerra mundial deixou clara uma coisa: era necessária a implantação de uma estrutura organizacional formal onde o processo decisório fosse redirecionado para escalões mais baixos da organização. Assim, imediatamente após a Primeira Guerra Mundial Pierre S. du Pont e Alfred Sloan desenvolveram a descentralização que se transformou no mantra da administração, o único caminho visto como correto. E agora, nos últimos anos, passamos a defender a equipe como a organização correta para praticamente qualquer coisa.Entretanto, a organização certa é algo que não existe; a organização não é um absoluto, é uma ferramenta para tornar as pessoas produtivas quando trabalham em conjunto. Como tal, uma estrutura organizacional é adequada para determinadas condições e determinadas épocas.Por exemplo, ouve-se falar muito hoje em dia sobre o ?fim da hierarquia?. Isso é bobagem pura e simples. Em qualquer instituição é preciso que haja uma autoridade final, alguém que, numa situação de perigo comum, tome a decisão final e possa esperar ser obedecido. Se o navio está afundando, o capitão não convoca uma reunião ? ele dá ordens. E, para que o navio seja salvo, é preciso que todos obedeçam a essas ordens, e que o façam sem discussão, sem ?participação?.Mas a organização correta para lidar com crises não é a organização apropriada para lidar com todas as tarefas. Ás vezes a abordagem de equipes é a resposta certa.De fato, na indústria farmacêutica a abordagem de equipes foi aplicada com sucesso muito antes do atual entusiasmo por ela.Henry Fayol tomou como pressuposto básico a ?empresa manufatureira típica?. Nos anos 20, Alfred Sloan organizou cada uma das divisões descentralizadas da GM exatamente da mesma maneira. Trinta anos mais tarde, na reorganização da empresa americana General Electric, o mesmo princípio foi aplicado: o de que existe apenas uma maneira de organizar o trabalho.Entretanto, em qualquer empreendimento provavelmente até mesmo na empresa manufatureira típica de Fayol ? existe a necessidade de uma série de estruturas organizacionais diferentes que coexistam.Assim, existem diferenças enormes em estrutura organizacional, segundo a natureza da tarefa.Apesar disso, há princípios de organização que são universais. Um deles, com certeza, é que a organização deve ser transparente. As pessoas precisam conhecer e compreender a estrutura organizacional na qual vão trabalahar. Isso soa óbvio, mas muito frequentemente não é respeitado na maioria das instituições, até mesmo na instituição militar.Levou algo com 20 anos, por exemplo, para a Força Aérea americana realmente compreender quem deve dar a última palavra sobre quando um novo avião está pronto para voar. Acabou ficando claro que o verdadeiro responsável era o chefe da equipe de sargentos, não o coronel que comanda as equipes de reparos.
©1998, Peter Drucker. Este artigo foi publicado originalmente na Revista Forbes de 5/10/98. É uma versão condensada de um capitulo do livro Management Challenges in the 21st Century (Desafios da Administração no século XXI), de Peter F. Drucker.



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