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Resposta Sexual:resumo/assunto
(Guyton, fisiologia humana, sexta edição)

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RESPOSTA SEXUAL Masculino: A ereção é causada por sinais parassimpáticos neurais, transmitidos para o pênis desde a parte sacral da medula espinhal, por meio do plexo neural pélvico. Esses sinais promovem a dilatação das artérias que suprem o tecido erétil, permitindo a entrada de uma grande quantidade de sangue para esse tecido, sob grande pressão, o que o infla como um balão. Isso faz com que o pênis fique muito intumescido e estendido para frente, que é o mecanismo da ereção. A estimulação parassimpática que causa a ereção pode, por sua vez, ser causada por uma de duas maneiras, ou por ambas: (1) por estimulação psíquica ? na verdade, pensamentos eróticos e até mesmo sonhos que podem provocar uma ereção, e (2) por estimulação das áreas genitais externas e, até mesmo, dos órgãos genitais internos ? embora a estimulação mais potente ocorra por estimulação da glande peniana que transmite sinais sensoriais sexuais diretamente para a medula sacral. O movimento de vaivém do pênis dentro da vagina, durante o ato sexual, produz um efeito de massagem que é a condição necessária para um estimulo sexual máximo. Entretanto, isso só será eficaz se existir uma lubrificação adequada, pois um efeito abrasivo inibe a excitação sexual masculina, impedindo a completação do ato. A maior parte da lubrificação é produzida pela mulher. Entretanto, ao mesmo tempo em que a estimulação parassimpática provoca a ereção masculina, ela também vai produzir secreção de muco ou duas pequenas glândulas, situadas ao lado da extremidade proximal da uretra ? as glândulas bulbouretrais ? e por múltiplas glândulas pequenas, situadas ao longo da uretra ? as glândulas uretrais. Parte desse muco é expulsa durante o ato sexual e participa da lubrificação dos movimentos sexuais. A emissão e a ejaculação representam a culminação do ato sexual masculino. Quando a excitação sexual atinge níveis extremamente intensos, os centros reflexos sexuais da medula espinhal enviam um conjunto de sinais neurais, inteiramente distintos, para os órgãos genitais, mas, dessa vez, os sinais são transmitidos pelos nervos simpáticos, que partem das porções superiores da medula lombar, e não pelos nervos parassimpáticos. Esses sinais produzem a contração do epidídimo, do canal deferente e da âmpula do canal deferente, produzindo a expulsão do esperma para a parte prostática da uretra. Então, contrações das paredes das vesículas seminais e do músculo liso da próstata explodem o liquido seminal e o liquido prostático para a uretra prostática, o que empurra o esperma para fora. O conjunto desses líquidos forma o sêmem. O processo até esse ponto constitue a emissão. O enchimento da uretra interna provoca sinais adicionais que são transmitidos, em sua maior parte, para a região sacral da medula. Por sua vez, os sinais neurais da medula sacra estimulam as contrações rítmicas continuadas dos órgãos genitais interno, bem como dos músculos isquiocavernosos e bulbocavernosos que comprimem as bases dos tecidos eréteis penianos; em conjunto, todos esses efeitos forçam a saída do sêmem para o exterior. Esse é o processo de ejaculação. Ao mesmo tempo, contrações, também rítmicas, dos músculos pélvicos e, até mesmo, dos músculos do tronco produzem movimentos de empuxo da pelve e do pênis que também ajudam a propelir o sêmem para as regiões mais profundas da vagina e, até mesmo, para o interior da cérvix uterina. A totalidade do período que compreende a emissão e a ejaculação corresponde ao orgasmo. A seu termino, a ejaculação sexual desaparece de modo quase completo dentro de alguns minutos, cessando a ereção.



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