Quando Os Pais Se Separam
(Dolto, F.)
A obra trata-se de uma entrevista com Dolto. Ela revela o que ocorre com pais/filhos antes, durante e após a separação na realidade da França. Mostra que os pais devem explicar aos filhos o motivo da separação e que os conflitos existentes não mudam a maternidade/paternidade. O divórcio para Dolto traz libertação da atmosfera de discórdia e parece trazer solução para os filhos, independente da idade.Usa o termo Díade: Mãe/filho e não descarta a triangulação pai-mãe-filho. A mãe tem capacidade de ser bivocal e bicefálica, mas precisa ser estruturada pelo pai enquanto mãe/bebê, devido à possibilidade de regressão. O pai tem lugar marcante e deve ser valorizado pela mãe diante do filho.Em caso de separação, há muita dor que precisa ser elaborada seja pelos pais, avós, professores e psicólogo. Cada criança vai viver a ruptura propiciada de três formas: no corpo (psicossomática) ? na afetividade e no social.A criança menor que 5 anos pode sofrer indiferenciação nessas três áreas , pior será com a separação dos irmãos. Ex. de psicossoma: na hora de sair com o visitante (pai) a criança poderá ter dor de barriga. A mãe poderá interpretar que ela não gosta de sair com o pai, mas a criança está sofrendo com a trama familiar.Dolto chama de genitor continuo aquele que se encarrega da guarda; genitor descontínuo aquele que visita e supre. De qualquer forma, é importante para a criança a valorização dos dois genitores. Evitar julgamentos ou levar a criança a julgar para não interferir na sua construção. Os pais ambivalentes: amam/não amam; querem; não querem, levam a dissociação de sentimentos.
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