Labirinto
(Robert Silverberg)
Muller fora enviado a espiar a primeira raça alienígena encontrada pela humanidade. Mas os alienígenas descobriram-no e lançaram sobre ele uma terrível maldição que o envolvia e tornava intolerável a presença de Muller para os seus companheiros e a destes para Muller.Foi assim que Muller, segregado e cheio de amargura, resolveu pôr-se de parte e viver a sua própria vida numa cidade abandonada cheia de labirintos mortais, num velho planeta morto. Mas os homens têm de entrar no labirinto mortal onde Muller se acoita e tentar arrancá-lo de lá, pois a humanidade continua a precisar dos seus talentos singulares. É que Muller é o único homem com poderes para lutar contra uma outra terrível raça de alienígenas.Esta obra de Silverberg é um dos mais apaixonantes ensaios sobre a solidão alguma vez escritos. Foca uma questão fundamental: o homem é uma criatura de sociedade, feita e concebida para viver e trabalhar em grupo. Contudo, por vezes, mesmo os mais brilhantes de entre nós parece que se esquecem desse facto e julgam-se mais importantes que o todo a que pertencem. Ao ser forçado a encarar a sua própria deformidade, o nosso herói teve de arranjar uma forma de conservar a sua auto-estima e isola-se completamente da sociedade. Contudo, esqueceu-se desse facto fundamental, sozinho pouco é. A luta que trava consigo ao ser forçado a encarar a sua fraqueza e solidão é o ponto fulcral desta obra, e a descrição que o autor consegue apresentar do íntimo da solidão é a razão que faz deste livro uma obra obrigatória para todo o leitor, goste ou não de ficção.
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