Novas Tecnologias: A Solidez E A Leveza Do Discurso. Temas Em Educação
(FARIAS, Maria da Salete Barbosa de. Novas Tecnologias: A Solidez e a Leveza do Discurso. Temas em Educação, v.1, n.1. João Pessoa: Programa de Pós-Graduação em Educaç)
Estabelecido o novo protótipo do conhecimento, até então engessado pelos adventos dos conflitos mundiais, ora por predisposições humanas, ora econômicas, que centraliza tão bem a professora Farias, agora o discernimento em busca de uma nova realidade, apontam para uma nova ordem da informação cientifica, como base para uma nova vida. A ciência do contrariar as relações humanas, estar supervalorizada, excluindo alguns do acesso à informação tecnológica, atropelando os fins da praticidade dos benefícios do novo saber. O poder agora esta com o conhecimento, nossa educadora mostra a ciência sendo retratada como toda poderosa, acima de tudo e de todos. A ciência que destruí, é a mesma que manipula os indivíduos, de forma quase que imperceptível, sinalizando para uma nova época, desafiando o processo em curso, as relações humanas parecem ser a forma mais adequada, para que o aprendizado popular reapareça, pois o científico é modelo. É preciso reinventar, aborda a autora, quando mostra que as normas ditadas pela ciência, estão nivelando o prazer da vida, prevendo as mudanças no modo de pensar. Contudo há um comodismo, mas que quando menciona Francis Bacon, a esperança de modificação estar por vir. Buscar na liberdade do pensamento, uma nova forma de ver o mundo, parece ser uma saída para a construção aos pouco de uma realidade para viver melhor. Ao discernir sobre a ciência e modernidade, a autora abra discussão, que de fato esta inserida no contexto do modo de vida, mostrando a ciência como dominadora, desprezando o conhecimento popular, a favor de vida melhor, nota-se preocupada com o natural, valoriza também a razão deste homem em crescer sem afasta-se do seu interior. Tratando o avanço tecnológico, como autoridade dominante desta nova ordem de vida, Faria nos mostra que, a luta da tradição e modernidade é resgatada quando trás a razão como processo de luta. A liberdade de pensamento que teve o ápice no século XX, foi atropelada pela luz da ciência, como está evidenciada nos sinais de riqueza que a tecnologia apresentava como súplica do cotidiano. Daí, então, a autora traz uma discussão sobre as mudanças no cotidiano, enriquecer agora era ter liberdade do conhecimento, à tona a esta situação, a humanidade entra em inércia. Refere-se à autora que domínio científico embarca em um descaminho, relembrando a exploração dos pobres ainda no século XIX. Situando-se agora, em filosofias próximas, do avanço social, entende Farias, que na comunicação está o caminho para um entendimento entre o poder tecnológico e o individuo. Assunto acerca de capitalismo (consumo) começa ser abordado de forma mais tecnológica, para uma sociedade que agora idéias como razão e conhecimento passam a ter valor comercial. Trazendo Baudrillard, apud Rezende (p.115) a autora explicar que o poder então absoluto da modernidade, partiu-se com as interações sócias, havendo mudanças de comportamento, no que se refere ao acesso do individuo ao conhecimento tecnológico, havendo interesse capitalista, ver-se que o discurso neste momento está voltado para reformar conhecimento de perdas comercias. O poder não pode ser centralizado, argumenta Foucault (p.116), sinaliza a autora, que as classes sociais menos favorecidas também têm alguma forma do poder, pois o discurso é uma forma do poder. Como lutar pela vida, é um poder intrínseco, refere-se ao citado filósofo, que os indivíduos apresentam uma conduta social emergente, encontrando sustentação que o poder tecnológico está em qualquer um, o conhecimento passa ser visto como favorável ao crescimento individual. O modelo mostra a autora, que a liberdade está vinculada ao conhecimento, sujeição físico e mental não está solidificada eternamente. Segundo Faria, alterado o discurso tecnológico, a velocidade das informações, do conhecimento trás outro modo de pensar, e até mesmo de imaginar o mundo, atuar foras dos limites geográficos passarem a ser encarado como forma do poder, desta feita, entende-se um poder centralizado. O clamor do iluminismo parece está de volta, pois as mudanças no habitual novamente estão regressas, limitando o poder das informações, do acesso principalmente à informação. A supremacia do bem de consumo, para poucos, moldando as normas do conhecimento, parece que precisar ser compreendida com sustentações de eqüidade social, para que o discurso da leveza tome o conhecimento prazeroso para todos.
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