Autopsicografia
(Fernando Pessoa)
O poeta é um fingidor. Finge tão completamente que chega a fingir que é dor. A dor que deveras * sente. E os que lêem o que escreve, Na dor lida sentem bem, Não as duas que ele teve, Mas só a que eles não têm. E assim nas calhas * de roda Gira, a entreter a razão, Esse comboio de corda * Que se chama o coração. Obs: A literatura é a arte que se manifesta pela palavra. Assim o que escreve passa a ser o balsamo nas vida de muitas pessoas, trazendo um novo sentido a cada amanhecer. IVONE BORGES ASNAL
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