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Farda, Fardão, Camisola De Dormir
(Jorge Amado)

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FARDA, FARDÃO CAMISOLA DE DORMIR: FÁBULA PARA ACENDER UMA ESPERANÇA  -  ROMANCE DE JORGE AMADO, BRASIL,1979  -  

O imortal escritor brasileiro nos deixou este título como uma metáfora: 

Farda, do militarismo então dominante sobre toda a política e sociedade brasileira;
Fardão, a vestimenta de gala dos ilustres membros DA Academia Brasileira de Letras, a que foi conduzido honrosamente, e que procuravam sobreviver sob  o tacão da ditadura do Estado Novo, e dentro da moldura de época da Segunda Guerra Mundial, com sua famigerada Lei de Segurança patrocinando a censura, presos políticos e tortura, como sói acontecer nos porões das ditaduras.
Uma luta mais prosaica Se dá lugar, na disputa de uma vaga aberta na Academia  por um poeta falecido EM fulminante enfarte  ao iniciar soneto de amor inspirado  quando se recordava da romântica visão do corpo de uma linda  mulher adormecida, envolto em diáfana e rósea camisola: "A camisola de dormir".
A poderosa linguagem erótica de Jorge Amado se mostra por trás da trama política que envolve os imortais da Academia em seu ritual cotidiano, simbolizado e perpetuado no fardão de gala usado nas cerimonias:   Os envolvimentos de senhoras de famílias tradicionais com seus amantes em Paris, é narrado com erotismo inebriante, envolvente, que, sem esbarrar no piegas ou no pornô, conduz o leitor às delícias do amor, com "delicadezas de língua e sensações de tato", em descrição magistral do habilidoso escritor de Gabriela Cravo e Canela.
 Ao contrário do que o título pode sugerir, Farda, Fardão Camisola de Dormir não trata de assunto estéril e aborrecido das discussões literárias e serões da Academia, mas vem com o tempero baiano das intrigas políticas permeadas de outras,amorosas, de intenso sabor e deliciosa descoberta. Não se olvide, no entanto, a conotação fortemente contestatória da ideologia do autor, grafada com todas as letras:  "Hitler anunciava um milênio de dominação nazista, ingressávamos nele.
Tempo de medo e de desesperança. Mil anos, quantas gerações de escravos?... na velha torre de Praga tremulava a bandeira da swastica e no peito dos judeus a estrela-de-davi era uma flor de sangue.Sangue e lama, terror e vilania, protetorados e protetores, a Gestapo, os SA eos SS, os campos de concentração as câmaras de gás, a ignomínia e a morte.
Tempo do medo e da desesperança.Tempo de desespero."



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