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Tarass Bulba
(Nicolai Gogol)

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Tarass BulbaPersonagem famosa na literatura russa cujo conto começa narrando a chegada de seus dois filhos á casa vindos de um seminário; em tal seminário eles receberam instrução durante quatro anos. No mesmo dia da chegada, resolvera o pai, leva-los a um campo de concentração para soldados cossacos, para que vissem de perto a realidade da guerra. Para o velho pai, só se formava um homem após ele se experimentado pelos ardores da batalha; A viagem iniciou-se no dia seguinte e, depois de alguns dias, divisaram o acampamento. Há muito não havia guerra, resultado de um pacto feito pelos ortodoxos com os islâmicos. O velho pai, no entanto, não gostava daquela situação pois havia levado seus filhos para lá para que se tornassem homens amadurecidos e estava convencido de que só a guerra poderia fazer isto; logo os filhos se viram envolvidos em testes bélicos e ficou evidente para o pai que seus filhos tinham nascido para aquilo. O mais velho era um estrategista muito eficiente enquanto o mais novo entrava no cerne do combate sem nenhum temor, enfrentando vários inimigos ao mesmo tempo. Convém ressaltar um fato ocorrido anos antes, numa das férias que os filhos foram passar na casa dos pais. O filho mais velho, em um passeio pela cidade, ficou embevecido com beleza de uma jovem que estava à janela de um palácio; tal foi seu encantamento que se desequilibrou de onde estava, vindo cair de cara numa poça de lama; as duas, a beleza idílica e sua ama se divertiram muito com a situação. Ele, então, resolveu ver mais de perto aquela beleza e entrou naquela noite nos aposentos da jovem que o recebeu com estranha receptividade; Bem, passaram-se dois anos do episódio ocorrido e o velho pai começa colocar em ação seu plano para, de alguma maneira, acabar com aquela paz que já o estava deixando irritado. Pensou, já que o atual comandante não quer guerrear, é preciso tirá-lo do posto e colocar outro mais afeto à guerra. Por seus artifícios conseguiu tirar o Íman e substituí-lo por outro; porém o Íman atual preservou o voto de não atacar, sem motivo, os islâmicos, para desapontamento do velho pai. Bem, ele não esperava, mas sua sorte iria mudar; chegou um enviado relatando que polacos, católicos, haviam invadido algumas de suas tribos e as despojado. De posse dessa provocação, prepararam-se rapidamente para lançar retaliação aos polacos. Cercaram uma de suas principais cidades e quando o cerco já durava algumas semanas, começou a faltar alimentos na cidade. O Voeveda desta cidade era nada mais nada menos que o pai da beleza idílica supracitada. Um certo dia, ela andava próximo às muralhas quando viu o rapaz que havia entrado em seu quarto há dois anos atrás. Pediu a sua criada que fosse ter à noite com ele e pedisse que ele lhe trouxesse algo para comer com sua família. O jovem acompanhou a criada até dentro das muralhas e encontrando a beleza idílica dedicou todo seu amor e vida a ela; renunciou seu país, seu pai, sua religião em favor do amor que nutria por ela. Nos dias subseqüentes, não encontrando o filho, o pai pensou ter ele sido capturado pelo inimigo. Porém logo veio a saber que o filho estava de matrimonio marcado com a jovem católica; o pai foi tomado de grande furor e jurou vingança. Juntando as forças que ainda restavam, os soldados da cidade sitiada laçaram-se contra o exercito que os oprimia e foram derrotados; voltaram, se reorganizaram e, desta vez viam com um novo comandante; ele era altivo, estava em um belo cavalo branco e conduzia o exercito com maestria. Reconhecendo neste comandante o filho, o pai intentou preparar-lhe uma emboscada para acertarem as contas; instigou o filho a persegui-lo até chegarem a um lugar ermo. Reconhecendo o pai, o filho, de cabeça baixa, desceu de seu cavalo e ouviu todas as acusações do pai, que inclusive lhe esbofeteou o rosto; após, apontou seu mosquete em direção ao filho, que estava lívido, e atirou; desesperado o irmão mais moço chegou, mas já era tarde, seu irmão já estava morto. Após aquelabatalha, em que os cossacos ganharam de novo, chegou um comunicado de que a cidade que eles usavam por campo de concentração bélica, tinha sido invadida. Prontamente se reuniram e acharam que o melhor a fazer seria dividir o exercito em dois; os que partiriam deveriam faze-lo a noite para não despertar suspeitas dos seus inimigos. No outro dia, pela manha, percebendo os inimigos que o exercito estava desfalcado se lançaram com ardor a batalha colocando os cossacos em fuga; o mesmo aconteceu com a outra metade do exercito. O pai se feriu gravemente, enquanto o filho que lhe restou foi capturado pelos católicos. Antes mesmo de se recuperar totalmente o pai sai em busca de seu filho, ou do que restava dele. Encontrou com outros cossacos à execução. Em um ato de fragilidade, após ter suportado aos mais atrozes suplícios, grita pelo pai; saindo da obscuridade, no meio da multidão, o pai grita palavras de coragem para o filho que morre como um bravo. Após este episódio temos noticias de nossa personagem, reorganizando um exercito de cento e vinte mil homens ao sul da Ucrânia para reiniciar sua luta pela pátria e pela religião.



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