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O Grande Livro Do Ioga
(Anna Trokes)

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Este é um excelente livro para todos aqueles que desejam conhecer esta prática milenar, nascida na Índia há 3500 anos.A curiosidade pelo Ioga tem vindo a aumentar nos países ocidentais, se bem que entre a maioria das pessoas ele ainda seja visto como um conjunto de malabarismos físicos muito semelhante a exercícios de circo.O livro de Anna Trokes traça o percurso do Hatha-ioga, uma das várias vertentes do Ioga. Recheado de fotografias e apresentando um agradável design gráfico, tem a sua mais valia na descrição pormenorizada de várias asanas (nome dado aos exercícios físicos). Tal como todos os livros de Ioga, também este chama a atenção para o facto de não ser aconselhável desenvolver a prática das asanas sem o apoio de um professor especializado. Ainda assim, e visto que inclui uma série de advertências úteis para cada um dos exercícios, ?O Grande Livro do Ioga? pode permitir a muitas pessoas o início de uma prática regular.Curiosa nesta obra é também a referência constante ao cuidado necessário a ter com as costas. Assim, por forma a fortalecer esta parte do corpo tão mal tratada pelos ocidentais cada vez mais vítimas de um sedentarismo imobilizante, a autora disponibiliza informação bastante acessível sobre a forma como o fortalecimento da pélvis obriga o cóccix a elevar-se um pouco, o que vai beneficiar a parte inferior das costas. Qualquer pessoa que leia este livro adquire um razoável conhecimento de anatonomia humana.Pelo que até agora ficou escrito, poder-se-á ficar com a ideia de que o Ioga é apenas uma colectânea de exercícios físicos. Nada mais incorrecto. Ioga é sinónimo de prática espiritual, apenas que, como o Oriente nunca fez a célebre e danosa distinção entre corpo e alma, a parte física não foi esquecida. O corpo é visto como o palco onde a mente-espírito expõe a sua vida interior; assim, se se trabalhar o corpo, a vida espiritual modifica-se também.Como complemento aos exercícicos físicos, a existência espiritual do indivíduo pode ainda ser alterada através da prática de exercícios respiratórios (Pranayama), dos quais o livro apresenta uma discrição detalhada. A ênfase que o Ioga coloca na respiração é muito interessante, porque obriga a reflectir sobre algo a que não estamos habituados a pensar. Realmente, todos nós acreditamos que a respiração é inconsciente, ou seja, não temos que pensar nela. Mas deveríamos pensar nela, porque a maior parte de nós tem um tipo de respiração superficial, que não é suficiente para nos alimentar. Se tivermos em conta que podemos passar vários dias sem comer mas pouquíssimo tempo sem respirar, compreenderemos na perfeição a validade de uma respiração correcta. E de que forma a respiração influi na nossa vida? De acordo com o Ioga, quando o fôlego flui, também os pensamentos fluem, quando ele se acalma, também os pensamentos descansam. E quando os pensamentos descansam, fruto da prática dos Pranayama, surge o início da paz interior. Este conhecimento, que já existiu em todos nós, mas que se foi perdendo fruto de uma existência cada vez mais agitada e cada vez mais afastada de nós próprios, mantém-se na linguagem quando aconselhamos alguém a respirar fundo para se acalmar.Após as posturas e os exercícios respiratórios, a prática do Ioga ficará completa com exercícos de concentração e meditação, que ocupam a última parte do livro. No que concerne à meditação propriamente dita, é provavelmente útl dizer que meditação não significa um esforço extremo com o objectivo de sair do próprio corpo - esta talvez seja mais uma das ideias erradas que se tem do Ioga. A meditação é um estado de espírito que se alcança após a prática das asanas e dos Pranayama. Ou seja, é o último exercício envolvido na prática regular do Ioga. Meditar significa estar dentro de um corpo que respira e cujo coração bate suavemente, e significa também que o pensamento não tem sujeito, o que equivale a dizer que está 'desligado'. A meditação é o superlativo do silêncio - neste caso do silêncio interior, que nnos incomoda com opiniões, gostos, desejos, frustrações.Sendo uma das ciências tradicionais mais antigas que se ocupam do homem na sua totalidade, o Ioga é libertador porque clarifica a ligação que existe entre corpo, mente e respiração. O mais importante, convém salientar, é o facto de o conhecimento do Ioga não estar dependente do estudo de complicados livros: uma prática regular revela a todas as pessoas por igual - sem distinção de raça, educação, estudos, religião - o que é realmente o Ioga. E todos os que iniciarem a sua prática, facilmente perceberão que o Ioga é a fonte, de onde brota a harmonia interior, é também a ponte que liga os indivíduos ao cosmos, essa imensa vastidão onde desaparecem as diferenças e o que resta é apenas... a vida.



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