Resumo de Futuro Adiado - VITOR CENTURY

História do Crime politico*** Este título destina-se a provocar uma atenção sobre o seu último parágrafo e para decidir o futuro de um país de meia soberania paralisado por uma élite sem ideias, situado no sul da Europa ocidental.***O rei D. Carlos foi morto a tiro de caçadeira, em Lisboa, na rua que tem hoje o seu nome,por um pequeno grupo de indivíduos liderados por Alfredo Costa e Manuel Buiça conotados com os republicanos. Foram também mortos neste atentado os herdeiros do trono. Os matadores furtivos foram mortos no local do crime (1 de Fevereiro de 1908).Os restantes atiradores nunca chegaram a ser identificados. O Rei era conhecido como lavrador, cientista, pintor e caçador; regressava até de uma caçada de Vila Viçosa, no Alto Alentejo, onde tinha um palácio. Esteve no Poder 19 anos.*O Presidente Sidónio Pais foi morto no 1º andar da estação de caminho de ferro do Rossio em Lisboa (14 de Dezembro de 1918). Esteve no cargo de presidente da república 8 meses. José Júlio Costa, natural do concelho de Ourique teria sido escolhido pela maçonaria para liquidar Sidónio Pais. O assassino entregou-se às autoridades; passados três anos foi libertado da prisão. Sidónio Pais foi oficial de artilharia e professor na Universidade de Coimbra.*General Humberto Delgado, adversário de Salazar e do seu regime, foi morto a tiro em Espanha, numa aldeia perto da fronteira portuguesa, em 13 de Fevereiro de 1965, na companhia da secretária, pelo chefe da polícia politica pide, Rosa Casaco a pedido de Salazar, primeiro ministro na altura. Era conhecido pelo general ?sem medo?. O assassino foi condenado a 8 anos de prisão, mas nunca conheceu as masmorras porque fugiu para Espanha***.Sá Carneiro morreu em consequência da queda de uma pequena avioneta em Camarate, nos arredores do aeroporto de Lisboa, em 4 de Dezembro de 1980. Tinha o cargo de primeiro ministro onde esteve durante cerca de 2 anos. A hipótese de atentado político ou de ?lobby? comercial e militar é cada vez mais provável, embora nunca se apurasse policialmente quem foram os autores. Quando morreu os acompanhantes, entre os quais a sua secretária, faleceram tabém ******************************************O FUTURO DA POLITICA****O futuro sustentado da política portuguesa passa por redimir estes crimes desnecessários. Quando houver políticos presidentes que não se queiram instalar comodamente nas poltronas do Poder e obrigarem OS BANCOS nacionais e internacionais a obedecerem a uma decretada amnistia constitucional sobre uma redução drástica da agiotagem praticada, ou seja: perdoarem as dívidas em amortizações de capital em cinquenta por cento aos seus clientes actuais de imobiliário casa própria, até dois anos antes da data de entrada em vigor de uma lei deste teor e calibre; Quando reduzirem a um por cento a taxa de juro bancária, afim de evitarem a agiotagem especulativa; Quando for promovido um plano Marshal de desenvolvimento económico acelerado para motivação de toda a população em cinco anos, tal com o programa de maior produtividade energética e a iluminação de auto estradas e zonas turísticas, então estarão criadas as condições básicas nacionais necessárias ao progresso sustentado da nação portuguesa.***Até lá, o país ficará refém da Agiotagem internacional e nacional instalada e totalmente imobilizadora, pelos estrangulamentos financeiros, entretanto contraídos no passado por compromissos megalómanos, devido à carga da capitalização a muito longo prazo de juros levantados, cujo pagamento nunca mais terá fim. Pergunto: Ou terá mesmo fim?

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