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A Cidadela Branca
(Orhan Pamuk)

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A crítica à barbárie e à intolerância é o eixo central de um romance que elege como protagonista um jovem estudante italiano que cai nas mãos dos piratas turcos. Passado no século XVI, A Cidadela Branca conta a história de um estudante veneziano que navega para Nápoles quando é capturado pelos Turcos e feito prisioneiro em Istambul. O jovem aristocrata torna-se escravo do Mestre, um inventor muçulmano desejoso de aprender tudo sobre o Ocidente. A semelhança física entre os dois é assustadoramente real: dir-se-ia que são gémeos. O Mestre tenta transmitir todo o conhecimento científico que adquiriu com o escravo ao jovem Sultão mas este só se interessa por profecias e histórias de leões, sapos e lebres. A peste avança pela cidade e os dois homens são obrigados a ficar fechados em casa. É então que cada um começa a escrever desenfreadamente a sua autobiografia. Entre os dois gera-se uma dependência mútua: o escravo recusa-se a dizer ao Mestre o que este deseja ouvir, levando-o ao desespero; o Mestre descobre que o escravo tem medo da peste e amedronta-o. Ao observar o Mestre, o escravo vê-se do exterior, como se fosse ele, e como se consegue observar a si próprio isso significa que é outro: «Tomei uma decisão: para me libertar, tinha de me persuadir de que aquela semelhança não era mais do que uma ilusão da minha memória, um erro desagradável que precisava de esquecer quanto antes». Há uma fusão de identidades numa tentativa confusa e algo desordenado de descoberta individual. As fronteiras que os separam e o choque civilizacional entre ambos acabam por esbater-se num jogo de espelhos perigoso, que lhes confunde as identidades. A Cidadela Branca é uma fábula sobre identidades: duas personagens procuram-se na tentativa de responderem à pergunta «Porque é que eu sou eu?».Conforme os homens vão contando reciprocamente as histórias das suas vidas, ocorre uma troca de identidades: o Mestre retoma a vida interrompida do escravo antes de ser apanhado e este continua a viver a vida do Mestre, ou seja, o escravo civilizado torna-se num bárbaro e o Mestre cruel e selvagem transforma-se num indivíduo culto.



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