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Uso, Abuso E Dependência De Drogas
(José Caetano Tavares)

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USUSO, ABUSO E DEPENDÊNCIA DE DROGASO termo abuso refere-se ao USO erróneo, particularmente excessivo e fisica­mente prejudicial de determinadas substâncias que, a curto ou a longo prazo, de­pendendo da substância, dose usada e número de doses, irá não só determinar alte­rações patológicas como induzir à dependência física, dando posteriormente lugar à dependência química.A dependência física origina-se com o crescimento da tolerância, resultante de um processo homeostático, pelo qual o corpo se adapta aos efeitos repetidos de uma droga, compensando, assim, os efeitos farmacológicos. Em consequência, são necessárias doses mais elevadas para obter os mesmos efeitos. A dependência física pode ser diagnosticada pela presença da síndrome de abstinência, que sobrevêm após a interrupção da droga, caracterizada por efeitos opostos aos da droga usada.A dependência química ou medicamentosa designa uma síndrome comporta-mental que envolve o uso compulsivo de uma droga, sendo o dependente químico um indivíduo que se tornou psíquica e fisicamente dependente de uma droga, podendo não mais ter controle sobre suas ações referente ao uso da substância. Caracteriza-se pela necessidade opressiva da substância e grande tendência ao desenvolvimento de tolerância e síndrome de abstinência. Este termo foi criado especificamente para permitir considerações sobre os aspectos farmacológicos e médicos do abuso de medicamentos, isoladamente dos aspectos socioeconômicos, morais e legais englobados na expressão viciado em tóxicos. Contudo, as duas expressões continuam a ser usadas indiscriminadamente.O termo droga será usado no sentido de medicamento ou substância química entorpecente, alucinógena ou excitante, ingeridos com a finalidade de alterar transi­toriamente a personalidade.Pêlos conceitos descritos, conclui-se que o abuso de drogas levará em grandes proporções à dependência química e esta à degradação física, mental e moral, tor­nando o dependente motivo de sofrimento para a família e repúdio e vergonha para a sociedade.Tendo como base os conceitos acima descritos, delinearemos alguns pontos introdutórios da matéria.O uso abusivo de drogas encontra-se presente em todas as camadas da socie­dade, há muitas décadas, prevalecendo em determinados períodos de tempo apenas o tipo da droga utilizada e não a sua frequência.Geralmente, o uso abusivo de substâncias químicas ocorre de duas maneiras:? na experimental, o indivíduo faz uso da droga, pela curiosidade sobre seus efei­tos, podendo desenvolver o uso casual ou por passatempo;? na circunstancial, os efeitos da droga são procurados porque são úteis em deter­minadas situações.O uso dessas substâncias encontra-se fundamentado nas profundas modifica­ções do humor, pensamentos e sentidos. Há indivíduos que se desviam do habitual em relação ao tempo, quantidade e situação no uso dessas substâncias.Sendo o conceito de abuso um tanto social, encontramos grande variação em seu significado para cada droga, conforme a cultura, época e determinada situação dentro de uma mesma cultura.Vejamos detalhadamente o abuso do álcool e do fumo. Algumas sociedades con­sideram a intoxicação alcoólica crónica, determinando o alcoolismo, um abuso, porém a intoxicação alcoólica aguda, não. O mesmo não se dá em relação ao taba­gismo. Apesar de amplamente utilizado por quase todas as sociedades de modo cró­nico, intenso e compulsivo, tornando-se o fumante sem autocontrole, prejudicando a sua saúde e a de outros, o tabagismo não incomoda a sociedade. Há pouco tempo, observa-se alguns sinais de sua rejeição, mas sem grande determinação, já que o pró­prio governo permite o uso de propagandas que, desvirtuando todos os seus malefí­cios, associam o tabagismo ao sucesso, riqueza, realização profissional e pessoal.Dentre os inúmeros fatores responsáveis pela toxicidade e dependência dessas substâncias, temos o uso médico de substâncias que,embora legalmente permitidas em determinadas doenças, induzirão à dependência, aliada principalmente ao tempo de uso e da tolerância individual do paciente.Interligados nessa ação temos o farmacêutico e os proprietários de farmácias, pela facilidade com que permitem o acesso a essas substâncias, muitas vezes não exigindo a receita médica para medicamentos cuja apresentação é obrigatória por lei.Por fim, as indústrias farmacêuticas, cujos empresários, apesar das leis existen­tes, muitas vezes, tentam burlar a segurança desses produtos, visando o lucro exor­bitante.Entre os fatores pessoais, encontramos os desajustes individuais, familiares e sociais.Entre as inúmeras substâncias passíveis de causar dependência, temos os opiá­ceos, os barbitúricos e benzodiazepínicos, o álcool etílico, a cocaína, a cannabis, as anfetaminas, o LSD, a nicotina e a cafeína.



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