A Poética Da Agua 
(Thiago de Mello e Garcia Lorca)
  
Navegar      é preciso. Mas não é fácil.            Navegar em águas que singularizam o      imaginário de um poeta é menos fácil ainda.       E então, o que dizer de navegar em almas tão profundamente aquáticas como a de      Thiago deNavegar      é preciso. Mas não é fácil.            Navegar em águas que singularizam o      imaginário de um poeta é menos fácil ainda.       E então, o que dizer de navegar em almas tão profundamente aquáticas como a de      Thiago de Mello e a de Federico García Lorca?             Conceição navegou, por meses e meses, por diferentes águas (ora tenebrosos,      negras águas transparentes; ora doces, cristalinas, tranqüilas) e vivenciou a imagem da descoberta da liberdade.             Ao estudar a androginia da água (água feminina, maternal, "sustentada Na      paz da anima" e água que "se masculiniza para penetrar a terra e saciar, assim,      seu desejo"), Conceição recorreu à tese junguiana que nos remete ao androginismo que reside no fundo da alma humana. Além disso, mostrou a      ambivalência da água (que fertiliza, dá vida, mas também afoga, mata),      estabelecendo com o texto de Thiago de Mello e o de García Lorca uma relação dinâmica,      recriando o universo aquático desses poetas.             Como uma bússola, atenta e sensível, Conceição buscou todos os rumos dessas      águas e suas múltiplas imagens, fazendo-as fluir, na potencialidade expressiva da      palavra, como forma de dessendentar o coração e de lavrar a pele da sensibilidade do      leitor/devaneador que sabe entregar-se à leitura desse trabalho, tão consciente e      coerentemente construído.            Conceição ouviu, com os poetas, a      "voz da água", devaneou com as canções, desenraizou a palavra fincada junto      aos álamos e narcizou o universo poético de Thiago de Mello e García Lorca para que      todos os leitores participem da "vontade do belo" e experimentem o impulso      maior, "o impulso da verticalidade".            Conceição, segundo a fenomenologia      de Bachelard, soube "ver na água/na alma". E, mais que isso, soube ver na água      a alma humana, transformada (ou a transformar-se) pelo poder irreversível da poesia, uma      vez que Renascidas, as palavras sonham, e a água flui.       ?             Conceição navegou, por meses e meses, por diferentes águas (ora tenebrosos,      negras águas transparentes; ora doces, cristalinas, tranqüilas) e vivenciou a imagem da descoberta da liberdade.             Ao estudar a androginia da água (água feminina, maternal, "sustentada na      paz da anima" e água que "se masculiniza para penetrar a terra e saciar, assim,      seu desejo"), Conceição recorreu à tese junguiana que nos remete ao androginismo que reside no fundo da alma humana. Além disso, mostrou a      ambivalência da água ("que fertiliza, dá vida, mas também afoga, mata"),      estabelecendo com o texto de Thiago de Mello e o de García Lorca uma relação dinâmica,      recriando o universo aquático desses poetas.             Como uma bússola, atenta e sensível, Conceição buscou todos os rumos dessas      águas e suas múltiplas imagens, fazendo-as fluir, na potencialidade expressiva da      palavra, como forma de dessendentar o coração e de lavrar a pele da sensibilidade do      leitor/devaneador que sabe entregar-se à leitura desse trabalho, tão consciente e      coerentemente construído.            Conceição ouviu, com os poetas, a voz da água, devaneou com as canções, desenraizou a palavra fincada junto      aos álamos e narcizou o universo poético de Thiago de Mello e García Lorca para que      todos os leitores participem da "vontade do belo" e experimentem o impulso      maior, o impulso da verticalidade.            Conceição, segundo a fenomenologia      de Bachelard, soube ver na água/na alma. E, mais que isso, soube ver na água      a alma humana, transformada (ou a transformar-se) pelo poder irreversível da poesia, uma      vez que Renascidas, as palavras sonham, e a água flui.      Escreva o seu resumo aqui.  
 
  
 
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