Albert Einstein - Escritos Da Maturidade
(ALBERT EINSTEIN)
Einstein foi além dos limites da razão e penetrou no plano da genialidade. Isto a comunidade científica reconhece e aceita com naturalidade. O que falta a humanidade aceitar com naturalidade é que Einstein foi além dos limites da genialidade e penetrou no plano Absoluto da existência. Quando este entendimento for aceito com naturalidade, tanto pela comunidade científica como pelo senso comum, abrir-se-ão para o homem horizontes de amplitude inimaginável e o bem que isto proporcionará é tão grandioso que se torna impossível descrevê-lo por palavras, só podendo mensurá-lo aquele que o vivenciar. Alenta-nos a certeza de que esta é uma conquista a empreender por todos os humanos e que cada um de nós tem em si mesmo potencial para esta realização. A evidência irrefutável de que Einstein vivenciou a plenitude de si mesmo e, por isso, teve acesso ao Plano Absoluto, pode ser encontrada em textos de sua autoria, transcritos do livro ?Albert Einstein ? Escritos da Maturidade, Ed. Nova Fronteira, que a seguir reproduzimos e comentamos: 1. Pg. 25: ?...o método científico não nos pode ensinar outra coisa além do modo como os fatos se relacionam e são condicionados uns pelos outros?. Aqui a Ciência perde a soberba de negar existência ao que ela não pode comprovar, ficando restrita ao mundo fenomênico, ou seja, ao plano material, deixando aos Cientistas apenas o recurso da faculdade racional e, por conseguinte, a necessidade de um elemento que sirva de referencial para obter o conhecimento, classificá-lo, defini-lo e explicá-lo. 2. Pg. 26: ?O conhecimento da verdade como tal é maravilhoso, mas é tão pouco capaz de servir de guia que não consegue provar sequer a justificação e o valor da aspiração a esse mesmo conhecimento da verdade. Aqui defrontamos, portanto, com os limites da concepção puramente racional de nossa existência?. Como que corroborando o entendimento esboçado no item 1, Einstein explicitamente reconhece que a razão humana é limitada, não tendo legitimidade para sustentar a inexistência do que ela não puder explicar e, mais significativo ainda é o entendimento implícito de que o conhecimento pode ser obtido por via não racional, logo Einstein reconhece a existência do meio pararracional, seja para obter o conhecimento que se situa no plano da genialidade ou no Plano Absoluto da existência humana. 3. Pg. 26: ?...se alguém pergunta de onde provém a autoridade desses fins fundamentais, já que eles não podem ser formulados e justificados puramente pela razão, só há uma resposta: eles existem nas sociedades saudáveis na forma de tradições vigorosas, que agem sobre a conduta, as aspirações e os juízos dos indivíduos....? Nós sustentamos que a autoridade desses fins fundamentais provém da sua origem que, transcendendo a matéria e, portanto, situando-se num plano que a razão não pode alcançar, se originam da mesma Substância Simples que também dá origem ao todo material, inclusive a Razão; motivo pelo qual esta não os pode conceber nem explicar, até porque a Criatura não tem como entender nem explicar o Criador. 4. Pg. 30: ?...a ciência sem religião é aleijada, a religião sem ciência é cega?. Partindo de um cientista da genialidade de Einstein, esta afirmação que busca demonstrar que a Ciência é um dos caminhos que conduzem a Deus, assume uma significação da maior respeitabilidade e demonstra que o Cientista que se diz ateu nega a sua mais legítima condição de Cientista, assim como o religioso que nega a religiosidade do Cientista, se distancia da sua própria condição de religioso. 5. Pg. 30: ?Durante o período juvenil da evolução espiritual da humanidade, a fantasiahumana criou à sua própria imagem deuses que, por seus atos de vontade, supostamente determinariam ou, pelo menos, influenciariam o mundo fenomênico. O homem procurava alterar a disposição desses deuses a seu próprio favor por meio da magia e da prece. A idéia de Deus nas religiões ensinadas atualmente, é uma sublimação dessa antiga concepção dos deuses. Seu caráter antropomórfico se revela, por exemplo, no fato de os homens recorrerem ao Ser Divino em preces a suplicarem a realização de seus desejos.?. Este entendimento deixa claro a profunda religiosidade de Einstein, a ponto de ser inegável que Deus foi uma presença viva e muito atuante na vida dele, da mesma forma que deixa evidente que Einstein se recusava a aceitar a idéia de um Deus criado pelo homem à sua imagem e semelhança; projetando um radiante facho de luz no caminho da evolução de todos nós e a certeza de que, seguindo por ele, encontraremos o verdadeiro Deus.
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