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Camões E A Guerra
(Vitor Century)

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CAMÕES E A GUERRA*El-rei D. Sebastião, COM 14 ANOS DE IDADE aceitou liderar a batalha de Alcácer Quibir, no norte de Marrocos, onde o poeta genial que lhe dedicou o seu livro, teria estado, talvez noutra altura?Imaginar hoje com poucas frases a idade média, de há cerca de 500 anos antes, a vida quotidiana, os hábitos DA população, as doenças endémicas, a falta de meios humanos, técnicos, proto científicos, escolares, a organização do Estado ou outros, não é tarefa fácil de explicar. Pretensiosismo à parte, lembrei-me de Luís Vaz de Camões, escritor, aventureiro, militar e escriturário.A preocupação mais comum na sua época era a guerra; directa ou indirectamente essa ideia está bem vincada e registada no seu livro com o título ?os Lusíadas?, cuja primeira edição foi publicada em língua castelhana. O grande épico se vivesse hoje não teria essa sorte; a Santa Inquisição censória só mudou de intérpretes, de nome e de época, continuando bem pior nos dias em que vivemos agora, cercados pelos autores e sistemas mediáticos elitistas de promoção industrial ou premiação literária.Mas voltando a Camões que ficou cego de um olho, quando se preparava para fazer accionar um pequeno canhão, num acto habitual de GUERRA em Marrocos, é curioso notar que em mais de 60 por cento das suas frases escritas a guerra é um factor sempre presente. Sabemos que ele esteve em vários cenários de conflitos armados em Africa, Índia e China. É um escriturário participante directamente em acções de combate e um combatente sacrificado sem ignorar nunca a importância do factor cultural, como forma de disciplina e resistência moral individual, fora da moral social vigente, em situações perigosas para a vida humana e em grupo, sem ser um líder, um general ou um político; ou seja: sendo um pacífico cidadão anónimo, cuja ambição maior era retratar globalmente o estado de espírito de toda a comunidade sem críticas vãs ou destrutivas, vivendo no âmago do obscurantismo e nas trevas do subdesenvolvimento cultural supersticioso ou mesmo académico. Camões é o primeiro português, cidadão anónimo, da História Universal. Aqui lhe presto a minha mítica homenagem.VITOR CENTURY



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