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Curso Adiantado De Filosofia Yogue
(YOGUE RAMACHÁRACA)

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          ?...havemos de reconhecer que tudo que chamamos mudança, crescimento, aperfeiçoamento, progresso, retrogradação, vida e morte (como comumente se as concebe) são termos relativos, incompletas aparências do Absoluto e não fatos absolutos. São apenas aparências da Realidade, porque as nossas mentes, sendo finitas, podem ver só uma pequena e, muitas vezes, deformada parte do Todo. Não tendo o necessário conhecimento, tomam essa imperfeita parte pelo Todo, - Tomam erroneamente a aparência pela realidade.? (Pg. 222.) 
           Ao dizer: ?...as nossas mentes, sendo finitas, podem ver só uma pequena e, muitas vezes, deformada parte do Todo.? O autor faz um alerta que deve estar presente EM todos os esforços para encontrar a verdade, de modo a não nos deixarmos trair pela falsa ?certeza? de que a realidade é exatamente como a nossa mente nos mostra.
           Quem assumir este fato e vivê-lo com a máxima intensidade, encontrará meios para desenvolver sua mente ao máximo, pesquisará profundamente todos os objetos de sua busca e concluirá com total naturalidade que possui outra forma de adquirir conhecimentos e obter as respostas que procura, e que esta outra forma tem condições de lhe oferecer um entendimento que seu intelecto não foi capaz de elaborar, e admitirá que esta outra forma de adquirir conhecimentos é tão naturalmente sua como a sua capacidade de analisar, comparar e concluir, por analogia, que uma coisa é diferente da outra.
          ?O Atman ou Espírito, sendo a Realidade, é onipresente em tudo. Mas não se pense que está separado ou que forma uma peça pertencente a cada objeto; ele pode ser descrito como ?movendo-se? sobre o Universo e estando em tudo, debaixo, acima e ao redor de tudo.? (pg. 224)
            Este ensinamento da Filosofia Yogue oferece um grande risco de desviar o leitor do correto entendimento da verdade, de vez que retira do Espírito a condição de individualidade e o apresenta como se fora o próprio Absoluto, termo que o autor usa para designar Deus.
             Sabemos que não é assim e o autor, em outras partes de sua obra, também fez nítida diferenciação entre Deus e o Espírito. Desculpem a exemplificação grosseira, mas isso equivale a dizer que a escultura é o escultor, que a pintura é o pintor, que a poesia é o poeta, que a água é a torneira e assim por diante. A verdade, segundo Gabriel Flamens, é: Deus Criou diretamente o Espírito, conferindo-lhe a condição de individualidade e vida eterna. Alguns preferem dizer: Deus derivou de si o Espírito e outros preferem dizer: Deus derivou em si o Espírito. Não faz muita diferença um termo ou outro, sendo compreensível que cada um adote aquele com que melhor se identificar; o que não pode é confundir o Criador com a Criação.
              ?A essência ou o mais fino princípio do Akasa é de uma forma tão fina de Matéria que não pode ser percebida por ninguém, com exceção das mais altas formas de inteligências; esta essência é desconhecida a todos, excetuando as almas altamente evoluídas que empregam esta forma de Akasa como um veículo ou corpo. É o fino véu da substância que separa aquelas mentes adiantadas da Mente Universal, mas não há separação real, e tais Mentes estão no mais estreito contacto com a Mente Universal.? (pg. 234)
                Ressalta-se neste excerto o fato do autor ter tangenciado a descrição da verdade. De fato, o Espírito, esteja vinculado a um corpo (DP) ou em função equilibradora no plano cósmico (DC) quando se desloca à Fonte de Origem, o faz passando pelo espaço existente entre os componentes dos corpos densos (partículas subatômicas), o qual está preenchido por Substância Simples, denominada pelo autor como Akasa, o que confere sentido à informação: ?...excetuando as almas altamente evoluídas que empregam esta forma de Akasa como um veículo...?.?Os Yogues ensinam que esta Chitta ou Substância Mental é universal e onipresente ? isto é, que existe em toda parte e encontra-se em todo lugar no Universo. ...a Substância Mental pode ser considerada como uma fase superior de Energia ou de Matéria, como a Matéria pode ser considerada como uma forma bem mais grosseira de Substância Mental ou Energia. Recordai-vos que a Substância Mental foi a Primeira Manifestação e dela emanou a Energia, e da Energia emanou a Matéria; assim vedes que todas formam parte de uma substância real, variando em grau ? todas são partes da grande manifestação ou emanação do Absoluto.? (pg. 249)Este entendimento de Substância Mental guarda estreita correlação com o entendimento de Substância Simples, transmitido por Gabriel Flamens no livro ?Essencial?, com a notória diferença de que no ?Essencial? esta Substância Simples dá origem a tudo que existe no mundo fenomênico ou, se preferir, em todas as manifestações ou relatividades, e não só na ?...Primeira Grande Manifestação ou Relatividade?, como sustentam os Yogues, que a denominam de ?Chitta?.
                 Quanto a ser universal e onipresente, o Gabriel deixa isto claro quando afirma:?Parte dela se modificou, dando origem ao primeiro elemento do primeiro núcleo do primeiro átomo... está dentro e entre todos os elementos de todos os átomos que se combinam para formar corpos complexos, inclusive os humanos...?, deixando evidente que tudo que existe é o resultado das modificações ocorridas com parte dessa Substância Simples e que, portanto, tudo é ela, que se manifesta de forma diferenciada, inclusive no que se refere à Substância Mental ou Chitta.



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