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O Livreiro De Cabul
(Asne Seierstad)

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A narrativa da jornalista nos coloca como participantes de cenas que só tínhamos conhecimento pelas curtas reportagens de telejornais.Para a cultura ocidental realmente torna-se inimaginável conceber os desmandos que são consumados em relação à mulher no mundo islâmico.Após conviver durante algumas semanas com os guerrilheiros da Aliança do Norte, que, colaborara Para a queda do regime Talibã, a autora conseguiu chegar á Cabul, onde conheceu o livreiro Sultan Khan.Como correspondente de guerra ela não tinha muito mais a fazer no Afeganistão, porém, ao ser convidada para um jantar na casa do livreiro, após contato com as esposas do anfitrião e os membros de sua família, veio-lhe á mente a idéia de escrever um livro sobre os costumes de uma família típica afegã.Assim, ao relatar sua idéia ao Sultan Khan, foi prontamente atendida em sua intenção e se propôs morar com a família para coletar informações para o livro.Essa convivência exigiu que a jornalista adotasse postura adequada aos costumes do lugar de forma a facilitar sua condição de observadora.Entre outras coisas, a jornalista se dispôs a usar a burka em público, de forma a não causar o reboliço natural que uma mulher ocidental inspira nas ruas de Cabul.Agindo assim ela conseguiu testemunhar, de forma quase íntima, costumes, sonhos, desditas e contradições tendo como pano de fundo as letras do Alcorão.Mundo no qual aos homens são concedidos direitos claramente preconceituosos em relação às mulheres.Sob o regime Talibã a elas eram negados direitos básicos no mundo ocidental, tais como estudar e trabalhar. Porém, mesmo sem o Talibã, hoje lhes são negados os princípios naturais relativos á afetividade e sentimentos. As mulheres se resignam a representar verdadeira mercadoria quando se trata de oficializar relações de casamento. A elas não é dado o direito de escolha do pretendido ao casamento.Ao contrário, elas são mantidas pelas famílias como verdadeira massa de manobra para obtenção de vantagens materiais, pois quanto mais bela e atraente for a noiva, maior a oferta dos pretendentes.Apesar de ter havido uma considerável melhora após a queda do regime Talibã, a jornalista vivenciou relações nas quais as mulheres não têm o direito de opinar sobre assuntos que lhes dizem respeito de forma direta.Á mesa, durante as refeições não lhes é dado o direito de encabeçar qualquer conversa, sendo dado a elas apenas o direito de responder se inquiridas pelos homens da família.Entre os muçulmanos, mesmo as mulheres com alguma cultura têm enorme dificuldade em se estabelecer num sistema onde a predominância é eminentemente masculina.Na própria família onde conviveu durante três meses, a jornalista testemunhou o fato da primeira esposa do Sultan Khan ter sido preterida por uma quase adolescente, após anos de casamento e o desgaste natural da idade e a geração e criação de quatro filhos.
Enfim, podemos concluir, Deus nos salve do Islamismo.



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