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Sorriso
(YOGUE RAMACHÁRACA)

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          SORRISO "...quem vê as coisas em suas verdadeiras relações, dificilmente pode suprimir um sorriso. Não pode deixar de rir-se quando olha em redor de si e observa os brinquedos e as bagatelas a que os homens consagram a sua vida, julgando que são coisas reais.?
           Esta afirmação do Yogue Ramacháraca, no seu livro ?Curso Adiantado de Filosofia Yogue?, pg. 14 ? Ed. Pensamento, 1962, oferece ao leitor o risco de se deixar seduzir pela tentação de cultivar o egoísmo e a separatividade, quando sabemos que este autor defende exatamente o contrário.
            Esta notória contradição é muito mais semântica do que significativa, mas é importante corrigir os termos em que esta verdade é apresentada, de modo a que todos possam obter dela o melhor proveito. Nossa contribuição nesse sentido se expressa da seguinte forma: 
            Quem vê as coisas em suas verdadeiras relações, ou melhor, quem encontrou em si mesmo a verdade que permite ver o seu eu total, assim como a origem de cada componente do mesmo e, por isso, percebe as verdadeiras relações entre os componentes do seu eu total, sente uma indescritível sensação de bem estar e alegria íntima tão intensa, que não pode deixar de sorrir, suave e serenamente, em todas as circunstâncias da vida, mesmo em situações de fracasso na luta pelas coisas do quotidiano, ainda que seja um general batido em combate; pois sabe que combateu brava e heroicamente porque a isso foi levado pelo jogo da vida material, mas isto não passa de um jogo que tem de ser jogado, porque assim o determinam as condições em que se encontram as pessoas em meio das quais vive e das quais faz parte, sendo uma delas. Jamais se ri de alguém ou de alguma coisa motivado por qualquer sentimento de superioridade com relação a alguém ou alguma coisa, até porque sabe que as coisas e principalmente as pessoas são apenas diferentes manifestações de uma mesma e única realidade e, por isso, deve a todas e a todos tanto respeito e estima como os que devota a si mesmo.
          Ademais, o sorriso que se pode ver em seu semblante apenas deixa perceber, na maioria das vezes tenuemente e só em raras ocasiões mais expressivamente, o intenso e permanente sorriso de contentamento e bem estar com sigo mesmo.
          Devemos sorrir e precisamos sorrir, mesmo que não tenhamos a benção de expressar com nosso sorriso o estado de graça em que se encontram as pessoas antes descritas.
           Devemos sorrir para alegrar aqueles que conosco convivem e não contagiá-los com nossa tristeza e mau humor; precisamos sorrir para obtermos o benefício de despertar naqueles que conosco convivem a satisfação de conviverem conosco.
           Que o nosso sorriso seja como o sorriso de uma criança, capaz de enternecer até os corações feridos e, por isso, cheios de rancor, de ódio e de fúria. Que o nosso sorriso seja como o sorriso de uma criança que descobre, a cada passo, a cada olhar, em cada coisa, a alegria de viver e a esperança de um mundo melhor, mais justo, mais fraterno, mais cheio de presença de Deus no coração dos homens.



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