I, Robot
(Isaac Asimov)
Sir Isaac Asimov destacou-se na literatura inglesa graças a sua visão vanguardista do futuro. Ele pôde, como dificilmente outro autor conseguiu, sintetizar a tecnologia e sua utilização pela raça humana num futuro relativamente distante da época em que viveu. Entretanto, apesar de ter vivido e escrito durante a primeira metade do século 20, seus textos podem ser lidos na atualidade como se fossem recém-publicados. Em Eu, Robô, Asimov relata a convivência de seres humanos com robôs altamente preparados para obedecer a uma programação pré-determinada. Essa programação consistia da obediência a três princípios básicos que favoreciam ao ser humano o controle dos andróides, por assim dizer. Daí certamente adviria uma sociedade em que a obediência seria cega, pois os humanóides, ou andróides, como dito anteriormente, não dispunham de bom senso para executar o que lhes fosse pedido. No decorrer da obra, um determinado humano acerca-se de um robô específico e, ao determinar a este que o obedeça, o andróide sofre uma pane porque uma das ordens dadas pelo humano foge à programação inserida. E é aí justamente que começa a atualidade do texto. Afinal, o robô em questão não é um protótipo de um aspirador de pó ou um exemplar de estatura mediana. Trata-se de um genuíno ser humano em metal a quem não falta o coração, tal como o personagem de O Mágico de Oz. Falta, sim, a esse exemplar tecnológico o discernimento entre receber uma ordem e executá-la a contento de seu amo. Portanto, Eu, Robô é uma previsão, diria até uma premonição, do que pode ser a sociedade comandada por autômatos. Não seres humanos que não dispõem do raciocínio ou a quem faltam elementos para uma sinapse neurológica perfeita, mas verdadeiros humanóides programados para obedecer cegamente. Uma leitura que não pode faltar a quem se interessa em conhecer melhor a realidade para a qual estamos caminhando.
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