Resumo de A Utopia - Thomas More

A Utopia - Resumo PequenoMore quer dizer que a guerra na época era superior a qualquer outra coisa. As virtudes de um príncipe eram baseadas na guerra, e não na razão, na justiça ou na fé.A pena de morte aplicada na época, mesmo sendo cruel e desumana, não bastava para impedir os roubos. Desse modo, percebe-se que mesmo sendo tão cruel, não era o bastante para impedir o roubo. O problema é que, o que seria pior que a morte? Desse modo, o roubo se torna um problema insolucionável através do castigo. No entanto é oferecida a idéia de que o roubo deve ser tratado a partir das raízes, ou seja, impedir o roubo dando condições para que não exista o roubo.O fato de reservar áreas para a criação de ovelhas, impede o uso dessa terra para a agricultura, o que causa a diminuição de obtenção de alimentos para a sociedade. Desse modo, os alimentos são distribuídos, mas acaba faltando. Como os alimentos são dados primeiro à nobreza, e depois ao povo, este último recorre ao roubo para se sustentar. Assim, um modo de reduzir o roubo seria fornecer mais alimentos. Porém, para isso, seria necessário diminuir a produção de lã, utilizada para exportação. Como os nobres se interessam mais pelo dinheiro, recusam esse ato. Assim o problema do roubo não pode ser solucionado.Ao criticar os governadores, More está depreciando e os chamando de incapazes. More critica principalmente os governadores e seus métodos, e critica mais ainda ao mostrar uma república perfeita, que utiliza métodos inteiramente diferentes dos utilizados na época.More critica que os pensamentos de Cristo diziam que a não deveria existir a propriedade privada, e sim a propriedade comum. A crítica de More é a de que os ?hábeis cléricos vergaram? o Evangelho para se adequar aos costumes de hoje. Assim, o Evangelho perde seu significado inicial. More desse modo critica a Igreja dizendo que ela manipula os ditos de Cristo, afirmação que contribuiu para a perda de sua vida.More tenta conciliar filosofia e religião dizendo que após a morte, há a recompensa pelas boas ações e castigo pelas más. Ele mostra vários conceitos de religião. No final da página, mostra que os utopianos aceitam isso pois é o que lhes traz felicidade, e que se alguém recusa a idéia, só pode estar louco por não querer a felicidade. Desse modo, têm uma ?religião? aceita através da razão.More diz que ?viver segundo a natureza? é viver utilizando a razão como base de pensamento. A filosofia antiga era basicamente utilizar-se da razão para entender as coisas ao seu redor. Percebe-se assim a relação direta entre a filosofia antiga e o que More diz sobre viver segundo a natureza.Os utopianos tratam seus compatriotas escravos mais severamente pois dizem que foram ensinados com as mais limpas virtudes desde criança e que acham impossível alguém quebrá-las. Ao quebrá-las percebem que este que as quebrou deve ser severamente punido. A pena mais severa que puderam achar foi a escravatura, pois foi um modo que descobriram de punir os ladrões. Percebe-se que é uma alternativa à pena de morte que provou ser insuficiente na Inglaterra.Todos em Utopia têm suas religiões, e nenhuma é proibida, ou censurada. No entanto, os sacerdotes acharam uma religião, e desprezam as outras. Sem serem forçados, alguns utopianos aderem à essa nova religião. Os sacerdotes toleram as outras religiões, por não as proibirem, no entanto acabam convertendo outros utopianos.A ilha de Utopia, adaptada para hoje não teria muitas diferenças quanto à religião, leis e talvez a divisão hierárquica da população. No entanto os ofícios e cargo seriam adaptados para as necessidades atuais, e a ilha não poderia ser auto-suficiente. Porém, ao não ser auto-suficiente, teriam que recorrer a partes do capitalismo, por estar rodeada pelo capitalismo. Uma ilha Utopia, não seria mais tão fácil de criar ou ser inventada atualmente, pois com os novos costumes da humanidade, seria difícil encontrar um método de conciliar os diferentes pensamentos.

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