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Jung E O Yoga: A Ligação Corpo E Mente
(Judith Harris)

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Este livro é uma combinação de elementos que culminam em um único objetivo: o reconhecimento da dimensão corporal como sendo fundamental para o desenvolvimento integral do indivíduo. Através de sua própria experiência e do relato de casos psicológicos, a autora vai narrando e combinando diferentes elementos à prática de yoga, concebida aqui de modo extremamente terapêutico. Carl Gustav Jung reconheceu, há muito, a importância do corpo no processo psicoterapêutico, e também escreveu alguns ensaios sobre a prática do yoga, assunto este que ele teve muito interesse, mas não tempo para se aprofundar, deixando uma lacuna que tenta ser preenchida por Harris neste livro.
Imprime, desde a Criação, os pontos que interligam a filosofia do yoga e a teoria junguiana, retratando sob todos os ângulos possíveis a veracidade da relação instrínseca entre corpo e mente e a dualidade presente internamente no homem. Inicia seu trabalho ressaltando a importância de se trabalhar o corpo, pois negligencia-lo, inclusive dentro de um processo analítico, é negligenciar metade do mundo do indivíduo. Afirma que o processo de transformação somente ocorre quando se acha a matéria prima, conceito retirado da Alquimia, de significado arbitrário, que indica um estado imperfeito e dissociado que deve ser trabalhado. Entende o corpo como um recipiente da mente, que pode demonstrar o que lá está faltando e, ao mesmo tempo, através de muitas manifestações, como o sonho por exemplo,mostrar qual o caminho a ser trilhado para que o indivíduo se integre. De forma maestral o corpo é capaz de expor o sofrimento psíquico e de mostrar o que deve-se fazer para acabar com ele.
Como toda filosofia do Yoga físico, ou hatha yoga, considera a coluna vertebral como o eixo central do corpo, responsável pela perfeita distribuição de energia. No que diz respeito aos centros energéticos, ou chakras, enfatiza que o trabalho para o homem ocidental deve-se limitar ao primeiro chakra, de assentamento com a terra. Combina explicações filosóficas do Yoga e da Alquimia para justificar sua posição, alegando, de forma generalizada, que precisamos, principalmente, de um bom assentamento, pois, para nós, a energia kundalini é muito perigosa.
Por ser um livro com finalidade de um entendimento terapêutico entre corpo e mente, a autora tem muitos méritos, principalmente no que diz respeito a síntese de informações sobre a cabala, a alquimia e o yoga. Entretanto, pelo título que ilustra o livro, "Jung e o Yoga", deixa a desejar. Não há exposições generalizadas de aplicação ou de como o trabalho pode ser realizado, nada sobre a energética da terapêutica e muito menos como poderia ser uma eventual combinação entre psicoterapia e práticas espirituais como o yoga. Além do que, creio que a combinação entre as diversas filosofias deve ser meramente ilustrativa, pois não há trabalho integrado de desenvolvimento que possa combinar técnicas tão diferentes e até contraditórias entre si.



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