Pai Nosso, Por Vitor Hugo Moreau 
(Vitor Hugo Moreau)
  
Pai nosso,    Já neste início, Jesus lembra claramente dos laços que nos  mantemligados a Divindade.  Ao  ser  interrogado  no  monte  das  oliveiras,durante o sermão da montanha sobre a forma  certa  de  se  orar.  Ora,claro é que Jesus não quis, com isso, criar uma  forma  ou  um  modelopara oração que deveria ser seguido  com  uma  cartilha.  Prova  dissotemos quando, o próprio Jesus, aconselha a, quando  orarmos,  não  nosassemelharmos aos hipocritas que se poe de pé e afetadamente oram  aoshomens e, ainda, para cuidarmos de não tornarmos  nossa  prece  em  ummultiplicado de palavras que pouco dizem ao coração (1). Jesus, em suasublime sabedoria e evolução, mostra ao povo  da  época,  ainda  muitopreso aos ritos e as exteriorizações, que chegar ao Pai por pensamentoé simples. Basta haver sinceridade nas palavras e amor ao chamá-lo  dePai.    que estás no céu.    Sem a ideia do Deus presente, do Deus interno, as pessoas da épocaO imaginavam com uma visão antropomórfica, como um ser pontual que, docéu regia as  leis  do  universo.  Mais  adiante,  Jesus  quebra  estadistância nos aproximando, em sua prece, do Pai.    Santificado seja o Teu nome.    Jesus não veio destruir a lei. Ao contrário, veio cumpri-la até  oúltimo iota(2). Mais uma prova disto notamos neste trecho da sua precequando fazemos a ligação com o segundo mandamento: "Não  pronunciareisem vão o nome do Senhor,  vosso  Deus"(3).  Jesus,  cumprindo  a  lei,glorifica o nome do Senhor em uma expressão de humildade e servidão.    Venha a nós o Teu reino.    Como mencionado acima, Cristo com estas palavras, aproxima o Reinode Deus do povo. Mostra também que o Reino de Deus, do qual  Jesus  seproclama Rei, não se trata de uma nação na Terra, como pensavam algunsda época, mas sim do reino dos céus, que simboliza a  vida  espiritualque é, realmente, a real.    Seja feita a Tua vontade, assim na Terra como no céu.    Com estas palavras, Jesus rogava: cumpra-se na Terra as Tuas leis.Necessitamos ter a consciência de  que  nada  acontece  sem  estar  deacordo com as leis que regem o universo, que são, como disse Jesus, asvontades de Deus. A reencarnação  e  a  lei  de  causa  e  efeito  sãoexemplos muito demonstrativos do que o Mestre chamou de a  vontade  deDeus. Não se trata de uma vontade fútil,  autoritária  e  mutável.  Setrata de um conjunto de leis imutáveis e perfeitas funcionando segundouma inteligência maior, em sua perfeita justiça e sabedoria. Ao elevarnosso pensamento a Deus, devemos ter a consciência  de  que  tudo  quepedirmos será realizado segundo nosso merecimento;  cumprindo  as  leiirrevogáveis, imutáveis e perfeitas do Pai. Logo,  segundo  a  vontadeDele(4).    O pão nosso de cada dia nos dê hoje.    O pão,  como  elemento  sagrado,  representa  não  só  o  alimentomaterial mas o alimento espiritual, que  podemos  entender  de  váriasformas. Assim como o alimento material nutre o organismo com a energianecessária para  seu  funcionamento,  recebemos  do  Alto  o  alimentofluidico necessário para mantermos nosso psiquismo  equilibrado,  parapermanecermos com nossos pés firmes no caminho do bem  e  mantermo-nosperseverantes frente as dificuldades do dia a dia.    Perdoe as nossas dívidas, assim como  nós  perdoamos  aos  nossosdevedores.    Com esta frase Jesus reafirma os ensinamentos que passava ao povo:"Quando vos apresentardes para orar, se tiverdes qualquer coisa contraalguém, perdoai-lhe, a fim de que vosso Pai, que está nos céus, tambémvos perdoe os vossos pecados"(5). Como o povo da época tinha  a  ideiado Deus punidor e vingativo, atribuiam a Sua ira as  consequências  dalei de causa e efeito. Ensinando os homens a perdoar, Jesus  ensina-ostambém a amenizar os sofrimentos  futuros  que  virão  como  forma  depurgar os erros presentes. Ensinava  Ele  o  caminho  do  amor,  menospenoso que o caminho da dor.    Não nos deixe cair em tentação, mas sim, livra-nos do mal.    Jesus tinha a  consciência  de  que  todo  o  mal  que  possanosacontecer, e uma forma ou de outra  é  responsabilidade  nossa.  Destaforma, assim nos ensina como pedir o pão ao Pai, pedir forças para nãonos deixarmos envolver pelas vicissitudes do mundo. Em nenhuma  parte,durante a prece, Cristo nos exime de responsabilidades  ou  pede  paranos livrarmos delas. Ao contrário, conhecedor destas dificuldades, nosensina atráves da prece, do perdão da humildade e da adoração a Deus amantermo-nos fortes para caminhar para frente e para cima  em  direçãoao Pai nosso.     Amém.  
 
  
 
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