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A Simbologia Das Plantas Dos Antigos Mistérios à Maçonaria Actual (por Danuia)
(CUNHA, Armando Santinho)

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Sendo a maçonaria universal, as plantas são a própria expressão do cosmos visível e do próprio Homem no caminho para a perfeição.
Alguns dos actuais rituais maçónicos têm a sua origem em práticas da Ordem Templária.
Tem havido muitos maçons que foram iniciados noutras sociedades tais como a Ordem Rosacruz.
Ao surgir a alquimia, não foram raros os maçons que participaram nas suas práticas.
As plantas estiveram sempre relacionadas com o destino dos homens.
A percepção visível da árvore corresponde à percepção do nosso próprio mistério.
As plantas participam do visível e do invisível, este pelas suas raízes.
A sua fragilidade e a sua força podem ter uma analogia com as dos homens.
Uma árvore está na copa e na raiz, no tronco, nas folhas, sendo um estímulo à nossa energia vital, ao nosso pensamento com a infinidade da sua folhagem e o nosso destino está fusionado numa única vida e diverge em numerosos ramos.
As plantas são dotadas de todos os conhecimentos e plenas de todos os símbolos. O Homem não se pode separar da sua aventura celeste e terrestre.
Quer se queira ou não, somos a árvore da vida.
A árvore inspira a força e a protecção. Ao recordar o mistério da terra e do seu lugar leva-nos ao interior do nosso destino.
No templos budistas a árvore evoca Buda, que debaixo dela meditou durante cinco anos.
As plantas com as suas raízes, caules, folhas, flores e frutos estão cheias de simbologia através dos tempos. Tendo a sua expressão na planta em si ou no conjunto. São numerosas as árvores simbólicas: da vida, do jardim do éden, do cosmos, do conhecimento, da tradição judaica, do tempo alquímico, e do culto da árvore em si, que foi iniciado pelos maçons em festas profanas a partir do século XIX.
Toda a vida depende das plantas, pois de forma directa ou indirecta, é ao reino vegetal que a humanidade vai buscar oxigénio, combustíveis, medicamentos, produtos alimentares e outros nutrientes, vestuário, materiais de construção e solução de outras necessidades.
Desde o paleolítico médio que os seres humanos procuram nas plantas o seu valor material e os significados religiosos, estéticos, políticos e morais.
As plantas em todos os espaços e tempos têm um contributo relevante no aperfeiçoamento do conhecimento humano.
A universalidade do simbolismo da árvore testemunha o laço primordial entre a árvore e o homem, que em todo o espaço e tempo só soube e ainda se sabe reconhecer.
Nos vikings havia a árvore do Mundo, YGGDRASIL, que ligava o céu à terra. Nos cultos dos celtas, os druídas comiam as bolotas dos carvalhos antes das cerimónias sagradas, como símbolo do masculino (formato da glande peniana).
O Deus Hindu BRAAMA nasceu a partir do umbigo de VIXNU que tinha o lótus da criação.
É igualmente a flor de lótus que se encontra na religião egípcia, como participante da criação do mundo.
A flor nasce do lodo (caos). Do seu cálice nasce um jovem de grande beleza (ordem).
A rosa branca lacustre do México e Guatemala, semelhante ao lótus era usada como aditivo em bebidas narcóticas para que os sacerdotes atingissem o êxtase.
Para os nativos do México, os Huicholas, usavam um cacto, mescal, para os seus êxtases, em virtude desta planta ter propriedades alucinogénicas.

Nos rituais da puberdade dos índios de certas áreas da Califórnia é usada uma figueira do inferno como beberagem. No taoismo popular, a divindade que segura um pêssego é a da longevidade. Na religião japónica - xintoismo - a deusa SEGEN-SEMA um ramo da árvore sagrada - Sakiki.
Para os japoneses há outras plantas simbólicas.
Os jardins de bonsais com as árvores em miniatura significam a força do Homem sobre a natureza.
Nas aldeias japonesas 2 ramos de árvores cortados simbolizam o Yin e o Yang, contrários e complementares indissociáveis.
Na Grécia antiga havia o culto dos cereais, da vinha e das árvores frutíferas.
Para simbolizar a imortalidade da alma, colocavam nas mãos dos mortos ramos de alecrim.
A tília era o local de esconderijo das fadas e o seu agradável cheiro, quando coberta de folhas e flores, era associado ao Amor.
O Olimpo tinha um bosque de oliveiras e aos heróis era colocada uma coroa de folhas de louro na cabeça.
As latadas floridas, para os romanos, reflectem a segurança do ventre materno.
Como a árvore o cosmos é a própria expressão da vida. Nela, a natureza se regenera permanentemente. Os campos de energia infinita que presidem ao nosso destino são como a seiva da árvore, sendo o cosmos o princípio do crescimento que é a origem de todas as coisas. A árvore nunca pára de crescer, estendendo-se em todas as dimensões, horizontais e verticais.
Este mistério liga o que está em cima ao que está em baixo, o visível e o invisível, o céu e a terra..
Na cabala judaica, a árvore esotérica também é considerada. E considera-se a árvore invertida como expressão da criação, com a descida de patamar estrutural.
A árvore sefirótica do judaísmo representa a descida das energias superiores ao mundo material e a sua posterior ascensão, tal como a seiva da árvore, a nossa própria ressurreição.
Para os árabes, os jardins com muita água eram o símbolo terreno do paraíso cheio de pomares luxuriantes.
O mundo antigo valorizou de modo analógico as plantas de acordo com o conhecimento empírico da natureza transformando-as em símbolos. Palavras do autor cujo valor da linguagem dos mitos o levou a realizar um ?jardim simbólico? como estímulo à reflexão, que a todos aconselho e que dedico ao Carlos Fairfield, um dos raros seres árvore com quem me cruzei.



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