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Sagarana - Parte 2
(João Guimarães Rosa)

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Aqui oresumo dos contos restantes:

São Marcos
Há duas histórias neste conto. Uma delas, bem menor, é inserida no meio da outra, que conta a desavença entre o narrador e um feiticeiro. Por ter ridicularizado o negro Mangalô. José, o protagonista, torna-se alvo de uma bruxaria. Mangalô constrói um boneco-miniatura do inimigo, e coloca uma venda em seus olhos, o que faz José ficar cego, perdendo-se no meio do mato. Para conseguir achar o caminho de volta, mesmo sem enxergar, ele reza a oração de São Marcos, sacrílega e perigosa.-Em nome de São Marcos e de São Manços, e do Anjo Mau, seu e meu companheiro...
-Ui! Aurísio Manquitola pulou para a beira da estrada, bem para longe de mim, se persignando, e gritou:
-Pára, creio-em-Deus-padre" Isso é reza brava...Com o poder dado pela oração, mesmo cego José encontra a casa de Mangalô, ataca o negro e o obriga a desfazer a feitiçaria.A outra história, dentro desta, constitui um pequeno episódio no qual José fala de um bambual onde ele e um desconhecido travam um duelo poético; o desconhecido fazendo quadrinhas populares, e ele colocando poemas como nomes de reis babilônicos.
Corpo fechado

Esta é uma história de valentões e de espertos, de violência e de mágica: Manuel Fulô (aliás, Manuel Viga, ou Manuel Flor, ou Mané das Moças, ou Mané-minha-égua) era dono de uma bela mulinha, na qual se exibia todo orgulhoso. Por conviver algum tempo com os ciganos, aprendeu deles toda a sorte de truques possíveis, envolvendo animais de montaria. Quando decide casar, Targino, um dos valentões (aliás, um dos últimos) da cidade cisma em ter para si a noite de núpcias:-Escuta, Mané Fulô: a coisa é que eu gostei da Das Dor, e venho visitar sua noiva, amanhã...Já mandei recado, avisando a ela...(...) um dia só, depois vocês podem se casar...Se você ficar quieto, não te faço nada...Para enfrentar o valentão, Manuel faz uma troca com uma espécie de curandeiro da vila: dá-lhe sua mulinha e em troca o outro faz um feitiço para lhe fechar o corpo. Então, Manuel sai à rua a fim de enfrentar Targino, com a reprovação de todos. Acontece que este erra todos os tiros e Manuel o mata com sua faquinha.Conversa de boisOs personagens desta história, além da irara, são onze: o carreiro Agenor Soronho, o menino-guia Tiãozinho, o defunto seu pai e os oito bois do carro.O carreiro é o bandido: amante da mãe do guia, maltrata o menino, órfão de pai. Os maltratos de Agenor ao menino vão num crescendo, até que os bois intervêm: começam a conversar entre si, contam histórias, comentam a vida e, enfim, percebem a maldade de Agenor e o sofrimento do menino. No final, os bois, humanizados, unem-se psiquicamente ao menino. Ele, então, consegue superar sua fraqueza com a força dos bois. Aproveitando que Agenor havia dormido perto da roda do carro, os bois e o menino dão um arranco forte e matam o carreiro, cuja cabeça é quase cortada.
A hora e vez de Augusto MatragaAugusto Matraga é um fazendeiro é um fazendeiro violento e beberrão, criador de casos e boêmio, que não respeita as pessoas nem a família. Sua esposa, Dinorá, suporta-o pelo medo que tem da reação do marido se tentar se separar. A filha, por sua vez, não consegue entender por que o pai age dessa maneira.A mudança na vida de Matraga vem depois de uma emboscada que sofre. Dado como morto, a mulher e a filha vão embora com Ovídio Moura, que quer Dinorá por companheira. Augusto Matraga, moribundo, é socorrido por um casal de pretos, que consegue o milagre de fazê-lo sobreviver aos ferimentos.Quando se recupera, Augusto vai para longe com o casal, tentando acertar o passo de sua vida, perdida e desregrada. Passa, então, um período de ascese, em que busca o sofrimento como forma de purgar os pecado.Depois de se dedicar durante muito tempo ao trabalho, sem conforto ou diversão, Matraga decide voltar ao saber que a mulher estava feliz com Ovídio, mas a filha havia se prostituído.Na viagem, reencontra o chefe jagunço Joãozinho Bem-Bem, que havia hospedado em sua casa, e com quem fizera amizade.Mas Augusto e o chefe jagunço se desentendem, pois este queria vingar a morte de um capanga e, na ausência do assassino, pretendia matar alguém de sua família. Matraga acha isso injusto e enfrenta o parente Joãozinho Bem-Bem.No final do conto, ambos morrem, mas Augusto para ter consigo a sensação do dever cumprido.



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