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Dona Flor E Os Seus Dois Maridos
(Jorge Amado)

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Dona Flor e os seus dois maridos Durante o carnaval de 1943 na Bahia, Vadinho, um mulherengo e jogador inveterado, morre repentinamente fantasiado de baiana, quando sambava em meio a um bloco de carnaval nas ruas da Bahia. Seu velório é bastante concorrido, apesar de se realizar num Domingo de carnaval. E pela conversa que se ouve na sala, sabe-se logo que ninguém é indiferente àquele cadáver. Vagabundo, jogador, gigolô, um porreta, sujeito formidável - as opiniões se entrecruzam. Anjo e demônio, herói e vilão - assim os presentes recordam Vadinho. Enterrado o cadáver, Dona Flor, no sofrimento de sua viuvez, lembra a sua vida com o 1o marido. Anos de sofrimento, profundo prazer, humilhações, alegria, espera insone por um marido viciado no jogo e no convívio com outras mulheres. Anos marcados por fortes emoções. Na sua noite de núpcias, foi abandonada na madrugada. Vadinho troca o leito pela roleta e pelo castelo, em companhia de sua turma - o negro Arigof, o compadre Mirandão, o bêbado Cazuza Funil, o violinista Carlinhos, o poeta Godofredo e o cachorro 17. Na busca desesperada de dinheiro para o jogo, é capaz de recorrer ao padre amigo da família, capaz mesmo de surrar Dona Flor para obter algumas economias escondidas. Um homem sem horários, sem medidas, sem disciplina. Um homem que desaparece de casa por quatro dias e que, quando em casa, é capaz de bolinar as próprias alunas de culinária de Dona Flor. Mas, ao lado disto, também um homem maravilhoso. Um mestre na cama, na vadiagem. Uma criança brincalhona e feliz. Um malandro capaz de grandes gestos. Um marido que organiza serenatas para sua mulher. Ao seu jeito e ao seu modo, Vadinho amou profundamente Dona Flor. A viuvez de Flor é assim marcada pela lembrança deste homem que, com a boca ardida de cebola crua, incendiou as suas entranhas. É um ano de luto e sofrimento - uma viúva queimando em fogo lento. Mas é preciso esquecer e Flor casa-se de novo. O segundo marido é como uma negação do primeiro. Teodoro Madureira, farmacêutico, respeitado e amante da música clássica, é considerado o homem perfeito por Norma, Dinorá e Jacy, vizinhas de Flor. Desta vez sim, ela vai ser feliz, diz Dona Rozilda, mãe da agora chamada Dona Florípedes Madureira. Teodoro é um marido zeloso. Homem caseiro, ele possui um lema: Um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar. Com Teodoro, o sexo é metódico - às quartas e sábados com direito a bis - e despido de temperos fortes. Acompanhando o marido, a vida social de Flor se intensifica. Conferências de farmácia, ensaios do conjunto Os filhos de Orfeu, no qual Teodoro toca fagote, abrem para ela novos salões e conhecimentos. Assim se passa um ano deste casamento com um marido gentil, carinhoso e fiel. Um ano de perfeita união de Flor com o segundo tesoureiro da Sociedade Bahiana de farmácia. Um ano de completa paz. Uma paz sem graça. Ao entrar em seu quarto, após uma exaustiva festa em comemoração do primeiro aniversário de casamento, Flor encontra Vadinho deitado nu em sua cama. O fantasma do primeiro mardio não a assusta. Sentia falta dele, era bom conversar com ele de novo. Mas Vadinho voltou para vadiar. Foi chamado por Flor para isso. Flor nega-se a trair Teodoro, mesmo com o fantasma do seu primeiro marido. Um fantasma que, de resto, só ela e mais ninguém pode ver. Vadinho começa a campanha para seduzir Flor. Repelido em princípio, volta os seus poderes para as mesas de jogo. Seus amigos Mirandão e Arigof ganham fortunas e quebram bancas dos cassinos baianos jogando no número preferido de Vadinho - o dezessete. Para Flor, torna-se cada mais difícil resisteir às investidas de Vadinho. Até que por fim, cai o último reluto. Flor se entrega novamente ao seu primeiro marido. Ela fica sabendo queagora é impossível viver sem um dos dois. Ela precisa de Vadinho e Teodoro, os dois se completam nela - noite e dia, sexo e segurança , dúvida e certeza. Para Flor, torna-se cada mais difícil resisteir às investidas de Vadinho. Até que por fim, cai o último reluto. Flor se entrega novamente ao seu primeiro marido. Ela fica sabendo que agora é impossível viver sem um dos dois. Ela precisa de Vadinho e Teodoro, os dois se completam nela - noite e dia, sexo e segurança, dúvida e certeza. DistribuiçSegundo Jorge Amado, um livro surge às vezes de um acontecimento, de uma frase, de umapessoa, assim como ocorreu com Dona Flor e seus dois maridos de l966.O romance éresultado de uma historia real ocorrida na decada de 30 na Bahia com uma senhora que,quando jovem, casara com um boêmio, jogador e mulherengo, morto logo depois do casamento.Os personagens surpreendem muito. Se é vivo, reage, não obedece,explica o autor para afirmar que no romance o personagem de Dona Flor surpreende JorgeAmado ao sucumbir aos encantos do marido morto que, depois de saciado, vai embora enquantoela se entrega ao marido real achando que se um é bom, dois é ótimo.O escritor achavaque devido a sua moral irretocável Dona Flor não aceitaria os encantos do marido morto,e foi esse o fim que escreveu antes de dormir e sonhar com o outro final em que ela,afinal, cede à tentação. Para o autor, a moral do romance está em que o amor supera amorte.



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