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Manual De Redação E Estilo De O Estado De S. Paulo
(Eduardo Martins)

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Esta é a terceira edição do Manual de Redação e Estilo e apresenta consideráveis alterações em relação à original, de 1990. Centenas de verbetes foram acrescentados ao texto e, simultaneamente, o livro foi acrescido de mais três capítulos. O primeiro deles destina-se a resolver uma das dificuldades mais angustiantes de quem gosta de escrever: o uso da crase. O segundo é uma relação daqueles que se consideraram os cem erros mais comuns do idioma, com uma breve explicação sobre a maneira de evitar cada um deles e outros semelhantes. E o terceiro esclarece a pronúncia de algumas centenas de palavras sobre as quais costuma haver dúvidas, indicando onde recai o acento e se o som é aberto ou fechado. Contudo, o objetivo deste trabalho continua o mesmo em relação à edição original: expor, de modo ordenado e sistemático, as normas editoriais e de estilo adotadas pelo jornal Estado de S. Paulo, mostrando estar sempre apoiado na norma padrão, aquela defendida arduamente pelos gramáticos. Contudo, segundo as palavras do autor, o Manual não pretende tolher a criatividade de editores, repórteres e redatores, nem impor camisas-de-força aos jornalistas da empresa. Seu objetivo é claro: definir princípios que tornem uniforme a edição do jornal.
A obra é da autoria do jornalista mato-grossense Eduardo Martins, 66 anos, 46 deles dedicados ao oficio de modelar textos da redação do jornal Estado de S. Paulo. Chefiou incontáveis editorias no jornal, foi seu secretário de redação e já por muito tempo auxilia na Direção da redação no controle de qualidade dos textos publicados. O autor faz a leitura diária e minuciosa de diversos jornais em circulação no país, esquadrilhado de erros ortográficos a construções gramaticais mal desenhadas, passando por desobediências das normas adotadas pelas redações. Segundo o autor, a nossa geração fala-se e escreve-se muito mal. A sua missão durante a edição deste manual é a de converter as redações brasileiras em sólidas trincheiras de defesa do conhecimento da língua.
Apesar de ter um cunho eminentemente jornalístico, o livro, por constituir-se eficiente auxiliar de todos aqueles que precisem escrever com regularidade, que estejam se preparando para exames de redação ou que queiram conhecer as principais particularidades da língua portuguesa, passou a ser utilizado em sua quase totalidade por pessoas não-especializadas, sendo adotado até mesmo nas escolas.
O volume está dividido em cinco partes. A primeira reúne, em ordem alfabética, verbetes que tornam claro o que se entende por um bom texto jornalístico e instruções práticas e teóricas para escrever bem, com correção e elegância. O autor revela igualmente os princípios básicos para a edição do jornal, mas sem se pretender criar um tratado de jornalismo. Relaciona ainda as normas internas do jornal Estado de S. Paulo, entre elas a maneira de usar negrito ou itálico, maiúsculas e minúsculas, números, formas de tratamento, abreviaturas, siglas etc., e trata dos grandes capítulos da gramática, como a concordância, regência, formação do plural, normas de acentuação, conjugação verbal e uso do artigo. Finalmente, dá noções de ortografia (incluindo-se o uso do hífen) e estilo (palavras a evitar, boas e más construções da língua, etc.). Este é considerado o capítulo básico do livro, e é muitas vezes utilizado como índice remissivo para todo o trabalho, pois contém chamadas para centenas de outros verbetes e para as demais seções do Manual.
A segunda parte constitui um dos novos capítulos do volume, já mencionados anteriormente, que trata exclusivamente do ensino do uso da crase. Eduardo Martins não apenas trata em profundidade da questão, como também relaciona centenas de locuções em que o a acentuado está ou não presente.
O que compõe a terceira é a relação dos cem erros mais cometidos no uso da língua Portuguesa. Aqui não há um simples alerta ao leitor para as ocorrências mencionadas, mas algumas indicações de "regras práticas", de acordo com o autor, para melhor se evitar cada um deles.
O Guia de pronúncia é uma sugestão de Eduardo Martins para suporte aos escritores de texto no âmbito da acentuação gráfica. Nesse capítulo ele utiliza da fonética na explicação de em que parte da palavra que é inserido o acento e se a pronúncia é aberta ou fechada, como mencionado anteriormente.
A parte final, Escreva certo, é constituída por um vocabulário de variados nomes comuns, próprios, geográficos, vocabulários estrangeiros com alguns já aportuguesados, além de nomes e marcas de produtos cada vez mais citados em reportagens. Como meta tem o esclarecimento acerca da correta grafia das palavras relacionadas. As novas palavras aqui acrescidas nesta edição são nascidas em noticiários nos últimos anos, o que também ocorre com a maioria dos exemplos encontrados na obra.



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