Quem Mexeu No Meu Queijo? Parte 2
(Spencer Johnson)
E lembrava-se que poderia ter percebido o que acontecia. Mas não quis. A mudança não o pegaria mais de surpresa, com sua atenção e observação. Anotou um conselho, que todos cheirassem o Queijo, periodicamente, para saber quando estivesse velho. Lembrou de Hem que tinha ficado para trás com seu medo e suas crenças e do seu medo de seguir sozinho. Mas, lembrou, ainda, que se sentira melhor seguindo em frente. E anotou que o movimento a uma nova direção ajudaria a encontrar um Novo Queijo. E acabaria com os seus medos. Era a sua liberdade. Corria buscando algo de bom à frente. Sentia-se muito bem. Animado. Havia vencido o seu medo. Sentia-se tão bem que começou a imaginar-se rodeado de todos os seus queijos favoritos. O pensar no Novo Queijo o aproximava cada vez mais dele. Esquecer o Velho Queijo mais rápido, com certeza traria, também rápido, o Novo Queijo. Em seguida, Haw voltou para encontrar-se com Hem, levando pequenos pedaços do Novo Queijo para o amigo. Surpreso e desapontado, Hem negou-se a provar e a acompanhá-lo.. Haw, sozinho, volta para o Labirinto. Estava feliz, apesar do amigo continuar distante. Viu que temer algo não é tão ruim assim. Tinha um novo propósito, uma nova direção o encorajava. Era mais seguro procurar no Labirinto do que ficar sem queijo. Agora estava preparado para as mudanças. Ficaria sempre atento. Suas antigas crenças e medos não o levariam ao Novo Queijo. As mudanças são boas quando acreditamos que podemos melhorar, descobrir Novos Queijos. Feliz, forte e confiante, Haw percorria o Labirinto. Já pertencia ao Futuro. Seu Passado ficara para trás. E ele encontrou seu Novo Queijo no Posto N. Pilhas e pilhas de queijos de todos os tipos. Por um momento pensou se aquilo era real ou imaginário. A resposta veio quando encontrou Sniff e Scurry no mesmo lugar. Haw cumprimentou-os e provou todos os pedaços de queijo que tinha direito. Fez, então, um brinde à mudança. Ainda bem que percebera a sua insensatez. Libertou-se das suas crenças e medos. E renascia para o Novo. O segredo era ficar atento às mudanças e não complicar. Simplificar a vida, como os ratinhos Sniff e Scurry. Os seus erros ajudaram-no a planejar o futuro. Simplificar a vida era ser flexível e se mover. Saber se adaptar às mudanças. Haw percebera que cada um é o seu próprio obstáculo. Acreditar e mudar está dentro de nós. Há sempre um Novo Queijo em algum lugar. Ele é a recompensa pelo esforço na mudança e na adaptação. Um certo medo, no início, tem razão de ser. Mas, com exagero, o medo é irracional. Haw lembrou, ainda, de Hem. Só ele poderia decidir e buscar o seu próprio caminho. Se lesse o Manuscrito deixado por Haw no Labirinto, perceberia a grande lição anotada pelo amigo. Devemos nos preparar para mudar, rapidamente, muitas vezes. Haw, a partir de então, passou a inspecionar todos os dias as condições do seu Queijo. Estava certo da sua escolha. De repente, enquanto divagava, ao ouvir um barulho, pensou em seu amigo Hem. Será que ele descobrira o milagre da mudança? Quando Michael terminou a história, todos os amigos estavam certos que novas mudanças poderiam acontecer em suas vidas, para melhor. E que buscariam Novos Queijos. Mudanças abrem a mente humana. Buscar o Novo Queijo, como fizeram Haw, Sniff e Scurry, nos revigora. E nos faz ter um melhor modo de pensar e agir. Assim encontramos a felicidade.
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