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O Monge E O Executivo
(James C. Hunter)

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O próprio título do livro nos desafia a uma breve reflexão. Há um evidente contraponto entre os personagens centrais. Temos por um lado o executivo e toda a sua necessidade de respostas certas e praticamente imediatas para que seus negócios sejam bem-sucedidos. Pensam muitos desses profissionais que é necessário passar para as outras pessoas toda a autoridade do cargo a partir de atitudes (muitas vezes arrogantes e autoritárias) e ações (que depreendam inteligência e velocidade de raciocínio).
Os monges, por sua vez, vivem de forma espartana e simples. Acordam cedo para meditar, rezar e refletir. Estão sempre em contato com a natureza e se dispõem a auxiliar nos trabalhos mais simples. Não vivem dentro de uma lógica materialista e, tampouco se sentem compelidos a rapidez que os tempos modernos parecem exigir de todos.
Talvez servir seja a palavra-chave para melhor compreender as diferenças entre o monge e o executivo. Para os religiosos as relações humanas e o sucesso de seus empreendimentos em qualquer área passam necessariamente por uma atitude relacionada ao servir aplicada a todas as pessoas envolvidas numa comunidade ou trabalho.
Os gerentes e administradores em geral pensam que cabe aos outros o servir e a si mesmos a responsabilidade de comandar, liderar. Por esse motivo acabam, muitas vezes, se fechando as opiniões e idéias que vem de seus funcionários ou colaboradores por imaginarem que eles não têm preparo ou conhecimento para oferecer boas sugestões e projetos.

Mas os verdadeiros líderes não são aqueles que impõem uma idéia ou proposta, mas sim os que convencem os demais e os motivam a participar com vontade, disposição e garra desse empreendimento ao deixarem claro que o objetivo final desse trabalho é o bem comum.
Exemplos como o de Martin Luther King e Mahatma Gandhi também são lembrados para demonstrar que, historicamente, grandes sucessos foram atingidos a partir de lideranças maduras, conscientes, sensíveis e que se prestavam a trabalhar em conjunto, ouvindo os demais participantes e servindo as causas e aos envolvidos.
Há muitas outras lições nas páginas de O Monge e o Executivo que se aplicam à vida e ao trabalho de educadores e demais profissionais. É, inclusive, valioso para quem ainda está estudando e busca uma formação que lhe possibilite uma boa colocação no mercado. Em uma de suas passagens, o autor James C. Hunter destaca o espírito do livro a partir de um ditado de índios americanos, para entendermos um pouco da relação que devemos ter com o mundo no qual vivemos: ?Quando você nasceu, você chorou e o mundo se regozijou. Viva sua vida de tal maneira que, quando você morrer, o mundo chore e você se regozije?.



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