A Revolução Dos Campeões
(SHINYASHIKI, Roberto)
A obra traz uma rara síntese: ao mesmo tempo que avalia a complexidade do momento atual, traça caminhos através dos quais é possível encontrar uma saída para os mais importantes dilemas da vida profissional. em vez de analisar peças soltas, tenta chegar à raiz do problema: à dimensão humana do universo empresarial, aos homens e mulheres que habitam o planeta Terra e que são o verdadeiro combustível de toda e qualquer evolução. Mais do que nunca, o mundo profissional precisa ser discutido dentro da realidade humana que plasma suas premissas e objetivos. O autor entende que a organização é uma entidade intermediária entre os seres humanos. A maioria das pessoas entendem que o verdadeiro objetivo de uma empresa é a maximização do patrimônio (lucro). se assim fosse, teríamos que concluir que a empresa é um bando de tolos que trocam oito horas do dia por um cheque no fim do mês tendo como meta fazer o patrão cada vez mais rico. No extremo oposto, há o conceito da empresa dever assumir um intenso papel de responsabilidade social. Sua definição deve evoluir para a integração entre os seres humanos que ali trabalham, os quais, somando qualificações, eliminando falhas e multiplicando talentos, juntam-se para realizar um empreendimento que contribui para a humanidade e o universo. O lucro, indispensável ao crescimento do empreendimento, é mera consequência. Nesses em anos em que a sociedade se consolidou com base em estruturas empresariais, paradigmas do século passado continuaram a ser usados exatamente como em sua origem. Aumenta-se a expectativa de vida, mas não se aumenta o nível de felicidade pessoal. A empresa da virada do século XX ainda tem semelhanças na área humana e organizacional, com a empresa do século XIX. A moderna e robotizada indústria eletrônica é semelhante aos engenhos de aúcar da época da escravidão. Os vícios de comportamento que criaram os primeiros gigantes persistem de modo concreto até hoje. Na maioria das empresas acredita-se que as pessoas devam ser controladas; que o poder é proporcional ao número de subordinados; que é necessário fundar verdadeiros feudos para garantir esse poder de forma mais eficaz. A diminuição de níveis em nossa arquitetura organizacional, a troca de tarefas por processos, a ocupação intensiva da máquina eletrônica, o baixo crescimento do mundo, o dinheiro escasso e caro, a incerteza dos mercados, a absoluta volatilidade dos padrões de concorrência farão com que, obrigatoriamente, grandes e médias empresas seja geradoras de um consistente contingente de desempregados. A crise poderá ser geral: os desempregados se verão deprimidos pela própria situação e os empregados olharão o futuro com medo e culpa pelo que aconteceu a seus colegas. O ser humano tem de ser elevado à categoria de prioridade no. 1, com a preocupação de prepará-lo psicologicamente para os momentos de incertezas, retirando-lhe o manto da culpa e do medo, libertando sua força criadora e criando bases para uma motivação dinâmica e progressiva através dos tempos. É preciso conscientizá-lo de que vivemos hoje uma revolução. Os campeões analisados possuem atributos que os diferenciam dos demais. Grande parte de suas qualidades é oposta à dos perdedores. A essência destes está arraigada princípios e valores sólidos e estruturais que se confirmam ao longo do tempo: Confúcio, Platão, Sócrates, a Bíblia e o Alcorão trazem a verdadeira base dos campeões: crença, energia, paixão, persistência, estratégia, competência, e principalmente amor, moldam os verdadeiros campeões através dos séculos. Campeão será aquele que acima de tudo, for lúcido ara deixar penetrar em si a percepção dessas novas premissas, dotando-se de flexibilidade e humildade para recomeçar a cada momento, criando seu próprio futuro, em nova forma e conteúdo. O autor do prefácio, Marco Aurélio Ferreira Viana, termina dizendo que deve existir amor nas empresas, que a empresa triunfadora ama seus colaboradores, desenvolve e incentiva a afetividade entreos seres humanos. Deseja ele, que seus clientes quando morrerem, em seu Juízo Final não sejam somente ricos, mas tenham agregado valor.
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