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O Melhor Que Um Homem Pode Ter
(John O'Farrell)

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Michael Adams é o atormentado e irresponsável protagonista do segundo sucesso literário do escritor britânico John O?Farrel. Lançado em 2000, este romance acompanha, com um excelente sentido de humor marcadamente anglo-saxónico e urbano, as aventuras e desventuras de um trintão londrino, às voltas com as suas angústias existenciais, profissionais e, sobretudo, matrimoniais, constituindo igualmente um belo retrato social e familiar da vida das nossas grandes cidades, um bem disposto ?fresco? do nosso quotidiano actual.
Michael Adams, músico desencantado, cínico mas inofensivo, tenta ganhar a vida como compositor de jingles de publicidade. Como acontece com muitos casais, o casamento inicialmente feliz e apaixonado com Catherine, rapidamente sofre algumas alterações e cedo se revela um ?peso? insuportável para Michael, ainda pouco preparado para assumir determinados compromissos e deveres, de que foge como o ?diabo da Cruz?, principalmente depois do nascimento do primeiro filho, situação que agrava com a vinda do segundo e ainda de um terceiro, o da ?reconciliação?, já para o final do livro.
Como um escape às obrigações familiares e ao dia a dia esgotante de um lar com crianças, Michael põe em prática um estratagema que o obriga a manter como que uma vida dupla, passando a maior parte do tempo sem fazer rigorosamente nada, ou muito pouco, num apartamento do outro lado do rio Tamisa, longe de casa, onde tem os aparelhos de gravação e composição e que partilha com três outros homens solteiros, cada um com a sua deliciosa idiossincrasia.
De vez em quando, quando as saudades dos filhos ou da mulher são mais fortes, regressa ao lar em visitas mais ou menos fugazes, mas as temporadas ?no trabalho? são cada vez mais longas e frequentes, enquanto Catherine tem de suportar sozinha todo o trabalho doméstico e de educar e criar as crianças, e enquanto as prestações ao banco relativas à casa familiar se vão acumulando porque Michael não consegue garantir o rendimento necessário, conseguindo no entanto esconder o facto da mulher, mediante outro estratagema manhoso. Michael Adams não deixa de ser bom tipo, mas recusa-se a crescer e a assumir as responsabilidades e a falta de liberdade inerentes ao casamento e à vida em família. O nosso ?herói? aprendê-lo-á, sem dúvida e o livro acaba por ser ?redentor? e moralista nesse sentido. Michael acaba por perceber o que verdadeiramente é mais importante, depois de uma série de hilariantes ou trágicas peripécias?
Escrito de forma bastante escorreita, agradável e divertida, esta obra de John O?Farrell, autor também do aclamado ?Things Can Only Get better; Eighteen Miserable Years in the life of a Labour Supporter?, penetra igualmente na mente secreta dos homens, entreabrindo a janela para alguns dos pensamentos e vícios masculinos mais típicos. Muitos homens rever-se-ão, sem dúvida, em certas atitudes de Michael Adams, que por vezes mais parece uma súmula andante dos defeitos e manias do chamado ?sexo forte?? O que a torna, por outro lado, numa obra particularmente interessante para as mulheres, que descobrem aqui algo mais sobre o universo masculino íntimo e inconfessado?



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